Setor de serviços no Ceará cresce 19% em janeiro, diz IBGE

Setor de serviços no Ceará tem boa recuperação

[caption id="attachment_143608" align="alignleft" width="300"] Setor de serviços cresceu no Ceará (Foto: Agência Alagoas/ Ascom)[/caption] Setor de serviços no Ceará cresce 19% em janeiro, diz IBGE A taxa é a maior do país para o período. Por G1 CE O índice de volume de serviços no Ceará cresceu, em janeiro de 2018, 19,4% em relação ao mês anterior. A taxa é a maior do país para o período. O estado havia apresentado recuo de -7% no mês anterior. A unidade da federação que apresentou o segundo maior crescimento percentual foi o Tocantins (6,8%). Apesar de ter experimentado crescimento de 19,4%, o índice do mês de janeiro de 2018 ainda é -6% menor que o apresentado em janeiro de 2017. No ano passado, a taxa havia sofrido queda em 9 dos 12 meses. Os únicos meses que apresentaram índice positivo foram janeiro (6,5%), julho (0,8%) e novembro (0,7%). Setor de serviços no Ceará

Periódo Variação (%)
Dez/2017 - Jan/2018 19,4
Nov/2017 - Jan/2018 -7,0%
Jan/2018 - Jan/2017 -6%
Acumulado em 12 meses -7,9%
Fonte: IBGE Índice nacional O volume do setor de serviços caiu 1,9% em janeiro na comparação com dezembro, segundo informou nesta sexta-feira (16) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a mais intensa desde março de 2017, quando caiu 2,7%. A queda vem após subir 1% em novembro e 1,5% em dezembro. Em relação a janeiro do ano passado, o volume de serviços caiu 1,3%. Já a taxa acumulada em 12 meses teve queda de 2,7%. “A taxa acumulada em 12 meses está numa trajetória ascendente desde abril de 2017, quando estava em -5,1%. Isso significa que as taxas estão cada vez menos negativas”, destacou Rodrigo Lobo, gerente da Coordenação de Comércio e Serviços do IBGE. Segundo o Lobo, o volume de serviços no Brasil está 12,4% abaixo do pico mais alto do setor, registrado em novembro de 2014, e voltou a se aproximar do ponto mais baixo da série histórica, que foi em março de 2017. "Está apenas 1,1% acima deste ponto mais baixo", explica. Embora setores importantes da economia estejam demonstrando sinais de recuperação, o setor de serviços, segundo Lobo, depende de “algo maior e mais duradouro” para se recuperar. Segundo ele, é preciso que o comércio vá bem, que a indústria tenha uma recuperação mais consistente, assim como o consumo das famílias e o aumento na ocupação. E em janeiro foi possível notar que o setor de serviços ficou oscilante porque os demais setores ainda não tiveram uma alta mais duradoura. PMS - Volume de serviços no Ceará Dados mensais em porcentagem6,56,5-7,3-7,3-1,6-1,6-2-2-0,2-0,2-1,8-1,8-0,8-0,8-1,4-1,4-1-1-3,1-3,10,70,7-7-719,419,4JAN/2017FEV/2017MA/2017ABR/2017MAI/2017JUN/2017JUL/2017AGO/2017SET/2017OUT/2017NOV/2017DEZ/2017JAN/2017-10-50510152025 Fonte: IBGE Por setores “Em dezembro, a gente percebeu um aumento do número de contratos de serviços sendo fechados e, consequentemente, houve um aumento da receita bruta de serviços”, enfatizou o pesquisador. De acordo com o pesquisador, com isso, formou-se uma base de comparação elevada e, em função disso, houve a queda em janeiro. “Essa queda não chega a compensar os ganhos desde novembro, mas seu impacto foi maior que a alta de dezembro”, explicou. Segundo ele, esses contratos fechados ficaram espalhados entre os diversos segmentos. Por atividades, na comparação entre dezembro e janeiro, os principais recuos ocorreram nos segmentos de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-3%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,4%). Houve recuo também nos serviços prestados às famílias (-0,6%) e em serviços de informação e comunicação (-0,2%). Já outros serviços avançaram 3,8%. Lobo destaca dentro desse grupo os serviços de corretores e agentes de seguros, de previdência complementar e de saúde, com peso de 10,8% do total. g1.globo