ABANDONO EM LIMOEIRO: Mercado está sem infraestrutura
Limoeiro do Norte Permissionários do Mercado Público Central deste município temem a queda de parte do telhado. A infraestrutura é antiga e é a principal reclamação de trabalhadores e clientes que frequentam o local diariamente. Eles também pedem segurança diante das invasões e roubos que acontecem durante a noite. Eles esperam do poder público melhores condições para realização do trabalho.
A infraestrutura é precária, o teto de brasilit não oferece segurança já que parte dele ameaça cair. Segundo populares que frequentam o local, não é a primeira vez que eles passam por esse problema. "A gente fica com medo quando tem um vento muito forte, porque esse teto já caiu uma vez", relata a permissionária Raimunda Almeira, que há dez anos trabalha no mercado. Segundo ela, além disso, o problema é no período chuvoso, onde boa parte do interior do mercado fica alagado, trazendo prejuízos aos comerciantes do local.
Raimunda, juntamente com seu esposo e filha, trabalha no mercado, cada um em seu box. De lá é retirada a principal renda da família e os custos para manutenção do local. Segundo ela, os permissionários pagam à Prefeitura valores entre R$ 11,00 e R$12,00, dependendo da localização do box, para a manutenção do mercado, principalmente com relação à limpeza. Valor este que, segundo ela, não vê ser revertido em melhorias da estrutura para dar melhores condições de trabalho. "É uma dificuldade para usar o banheiro aqui, você tem que ficar segurando a porta porque não tem tranca, tem um fiscal, mas não tem fiscalização porque ele mal vem aqui", diz. Além da taxa de manutenção, eles pagam conta de luz.
Além de o telhado ser o principal problema, a segurança do mercado também é reivindicada. Segundo José Ivo, permissionário há 15 anos, o local não tem vigia e não oferece segurança aos trabalhadores. "Aqui não tem a menor segurança, este ano já teve roubo num box aqui, teve ano de ter acontecido três, a gente é quem tem que colocar mais cadeados porque se não levam tudo", lamenta Ivo.
Der acordo com ele, as invasões costumam acontecer à noite e os bandidos entram pelo teto. Outra reclamação é a falta de água que tem acontecido com mais frequência. Segundo o secretário de obras do município, José Guilherme, o mercado é muito antigo e precisa de uma reforma completa. Ele afirma que a Prefeitura não possui verbas suficientes para realizá-la. Ele afirma também que o momento é de transição e que só a próxima gestão poderá viabilizar recursos para a reforma do mercado. "Falta um mês para a mudança de gestão, então o próximo prefeito é que irá se encarregar disso", afirma. No momento o secretário garante que é possível realizar reparos. Inclusive, ele afirma que uma equipe está trabalhando para substituir iluminação no interior do mercado.
ELLEN FREITAS
COLABORADORA
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