Governo prospecta projetos de US$ 1,6 bi para o Cipp
Projetos para o Cipp avançam no governo do Ceará
O Governo do Estado está prospectando novos investimentos para o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp) no valor de US$ 1,6 bilhão, segundo informou ontem (7) o Secretário de Assuntos Internacionais do Ceará, Antonio Balhmann. Balhmann diz que empreendimentos dão ao Complexo condições de atrair investimentos ( Foto: Helosa Araújo ) Um dos projetos é a construção de complexo de geração de energia termoelétrica para 1.000 megawatts no valor de US$ 1,2 bilhão. De acordo com o secretário, as obras devem ser iniciadas no próximo ano e a operação em no máximo quatro anos. "Nós já temos um conjunto de termoelétricas no Cipp. Mas é preciso colocar mais uma grande termoelétrica para dar ao complexo a condição de atrair mais investimentos. Também já é um projeto bem avançado. É um consórcio de empresas internacionais da área de energia elétrica. Por enquanto, não podemos anunciar os nomes das companhias", disse ele. O outro investimento é referente a uma unidade de regaseificação no valor de US$ 400 milhões em negociação com a coreana Kogas. "O governador do Ceará Camilo Santana já assinou na Coreia do Sul um memorando de entendimento. Essa unidade vai dar ao Pecém condição de infraestrutura de fornecimento de gás essencial para um grande complexo. Há um cronograma de quatro anos para ela iniciar a operação", afirmou. Outro projeto citado por Balhmann também é referente à geração de energia elétrica. "Estamos prospectando a construção de uma unidade de geração a gás dentro da ZPE, alcançando 200 megawatts só para fornecer energia a empresas instaladas na ZPE. Isso vai baixar o custo de energia das empresas e atrair mais investimentos". Segundo o secretário, as obras devem começar apenas em 2019 e ainda não há valor definido. Encontro Ontem, o secretário Balhmann se reuniu na ZPE Ceará com dirigentes da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), a Vale Pecém, a White Martins Pecém e a Phoenix do Pecém para consolidar a assinatura dos contratos operacionais, que totalizam R$ 250 milhões em cinco anos. Segundo ele, em 20 anos os contratos de operação devem totalizar R$ 1,2 bilhão em valores atuais. "Nossa avaliação é pelo menos isso. À medida que forem se instalando mais empresas este valor aumenta". O encontro também contou com a participação do Presidente da ZPE Ceará, Mário Lima Júnior e da diretoria executiva da estatal. Na ocasião, foram apresentados também os números da movimentação de cargas, pessoas e veículos nos gates da ZPE desde agosto do ano passado e os planos de expansão. Segundo o presidente da ZPE Ceará, a companhia tem dado todo o suporte necessário para o bom funcionamento das empresas instaladas. "A nossa estruturação garante a operação do complexo siderúrgico". No período de janeiro a abril deste ano, houve uma movimentação de 3.750.356 toneladas nos gates da ZPE Ceará, incluindo matéria-prima, subprodutos e placas de aço. Já em 2016, a movimentação foi da ordem de 5.644.622 toneladas. fonte diariodonordeste
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