Confiança da indústria registra menor nível desde outubro de 2018, diz FGV

Índice de confiança da indústria apontado pela FGV

Confiança da indústria registra menor nível desde outubro de 2018, diz FGV Confiança diminuiu em 11 dos 19 segmentos industriais pesquisados em julho. Por Valor Online [caption id="attachment_155391" align="alignleft" width="300"] Confiança da indústria diminui, mas Índice de Expectativas registrou alta de 0,5 ponto, para 95,3 pontos, o primeiro aumento desde janeiro.[/caption] A confiança da indústria registrou o menor nível desde outubro de 2018, apontou nesta segunda-feira (29) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 0,9 ponto entre junho e julho, para 94,8 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice recuou pelo quarto mês consecutivo, desta vez em 1 ponto. Conforme o levantamento, a confiança diminuiu em 11 dos 19 segmentos industriais pesquisados em julho. O Índice de Situação Atual (ISA) teve baixa de 2,2 pontos, para 94,4 pontos. O Índice de Expectativas (IE), no entanto, registrou alta de 0,5 ponto, para 95,3 pontos, o primeiro aumento desde janeiro. Índice de confiança da indústria Indicador atingiu menor patamar desde outubro PontosOut/18Nov/18Dez/18Jan/19Fev/19Mar/19Abr/19Mai/19Jun/19Jul/1993949596979899100 Fonte: Ibre/FGV A piora da percepção sobre situação atual dos negócios foi o principal fator que influenciou na queda do ISA em julho. A parcela de empresas que avaliam a situação atual como boa saiu de 19,6% para 11,9% do total. Já a proporção das que a consideram ruim aumentou de 21,1% para 22,7%. Em relação às expectativas, após acumular quatro quedas seguidas, o indicador que mede o otimismo dos empresários com a evolução do ambiente de negócios nos seis meses seguintes subiu 3,3 pontos em julho, atingindo o mesmo nível de maio passado (98,4 pontos).A parcela de empresas prevendo melhora aumentou de 34,9% para 38,4%, enquanto a das que projetam piora caiu de 13,2% para 10,3%. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) no setor avançou 0,5 ponto percentual entre junho e julho, alcançando 75,5%, patamar idêntico ao de outubro de 2018. Em médias móveis trimestrais, o Nuci avançou pela quarta vez consecutiva, em 0,4 ponto, para 75,3%. “Após acelerar no segundo trimestre, quando foram registrados ganhos tanto no Índice de Situação atual quanto no Nível de Utilização da Capacidade, a indústria inicia o terceiro trimestre com sinais dúbios. A despeito da elevação do Nuci em julho, houve novo acúmulo de estoques e piora da percepção sobre a demanda. A boa notícia foi a primeira alta do Índice de Expectativas desde janeiro, por enquanto limitada ao quesito que mira o horizonte de seis meses. Nas perguntas direcionadas aos três meses seguintes, a tendência continua declinante”, comenta Aloisio Campelo Jr., superintendente de Estatísticas Públicas da FGV, em comentário no relatório. A pesquisa coletou informações de 1.142 empresas entre os dias 1º e 24 de julho. g1.globo.com/economia