Ao todo, 925 funcionários estão em licença remunerada até novembro.
Trabalhadores da planta da General Motors de São José dos Campos participaram na manhã desta sexta-feira (28) de uma assembleia na sede do Sindicato dos Metalúrgicos. O encontro foi para informar sobre as negociações entre sindicato e empresa.
Depois da assembleia, os trabalhadores seguiram em passeata pelas ruas do centro da cidade. Esta semana, representantes do sindicato estiveram em Brasília para entregar à Secretaria Geral da Presidência uma pauta de reivindicações pela manutenção dos empregos na unidade. Ao todo, 925 funcionários da montadora estão em licença remunerada até 30 de novembro.
Caravana
Uma caravana de trabalhadores da General Motors de São José dos Campos foi na última na terça-feira (25) em Brasília para cobrar do Governo Federal medidas que assegurem a manutenção de 1.840 empregos que estão ameaçados na planta joseense desde julho.
O principal pedido é a mudanças na política de importações das montadoras instaladas no país. Outra cobrança dos trabalhadores será a intervenção do Governo Federal para que as montadoras beneficiadas pela redução do IPI e recursos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sejam impedidas de demitir.
Entenda o caso
A direção da GM não descarta o risco de demissão em massa a partir de 30 de novembro, prazo determinado para o fechamento da Montagem de Veículos Automotores (MVA) e que marca o fim do layoff (suspensão temporária dos contratos de trabalho de 940 operários).
O setor, que é uma das oito fábricas do Complexo Industrial da empresa em São José, produzia quatro veículos no primeiro semestre: Zafira, Meriva, Corsa Hatch e Classic.
Atualmente a linha produz apenas o último veículo e por isso precisou dispensar parcela dos funcionários para o período de layoffs. Até o momento não houve acordo para realocação dos trabalhadores ao final da medida.
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