Mãe só ouviu os gritos da filha, morta eletrocutada
Marido improvisou cerca elétrica no quintal
[caption id="attachment_128317" align="alignleft" width="300"] Casa no Jardim Olímpio, em Ibirá, onde menina encostou em cerca elétrica (Foto: Reprodução/TV TEM)[/caption] 'Mãe só ouviu os gritos da filha', diz PM sobre menina morta eletrocutada Acidente foi na tarde de segunda-feira (6) no Jardim Olímpio, em Ibirá (SP). Família colocou dispositivo em volta de galinheiro para afastar cachorro. Do G1 Rio Preto e Araçatuba Um sargento da Polícia Militar que atendeu à ocorrência da menina de 8 anos, que morreu eletrocutada nesta segunda-feira (6), em Ibirá (SP), diz que a mãe fazia download de músicas para um trabalho de escola da menina, enquanto a criança teria ido ao galinheiro e levou o choque. A mãe da menina contou à polícia que o marido improvisou uma espécie de cerca elétrica para evitar que os cachorros da família chegassem perto do galinheiro, que fica no quintal. A criança encostou na cerca e levou o choque. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu à descarga elétrica. "Enquanto a mãe baixava a música no computador, ela se descuidou e a filha saiu para o quintal. A mãe só ouviu os gritos da filha, que possivelmente encostou neste fio energizado e levou um choque", conta o sargento da Polícia Militar, Alexandre de Oliveira, que atendeu a ocorrência. Abalados, os pais da menina viajaram de avião para Princesa Isabel, cidade de pouco mais de 21 mil habitantes, no interior da Paraíba, onde vão velar e enterrar a filha. O sargento comenta que não há outras testemunhas, a não ser a mãe, que está em estado de choque, para falar sobre o caso. O delegado responsável pelo caso, Luciano Birolli, afirma que vai investigar se houve negligência dos pais, que podem responder por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. “Não sabemos se o choque em si foi o suficiente para matar ou se ela tinha algum problema congênito. Foi pedido toda a perícia e a polícia vai investigar o caso”, disse o delegado em entrevista ao G1, na segunda-feira (6).
Comentários