Musas anônimas brilham na Sapucaí e são alvo de cantadas
Avenida recebeu na segunda (3) as últimas seis escolas do Grupo Especial.
Enquanto passistas, destaques e rainhas de bateria cruzam a Marquês de Sapucaí e deixam marmanjos babando, musas anônimas nos bastidores da Avenida chamam tanto a atenção quanto elas. As jovens, a trabalho durante os desfiles do Grupo Especial, que se encerraram nesta segunda (3), atraíram os olhares do público que foi assistir à apresentação das escolas de samba do Rio de Janeiro e receberam incontáveis cantadas.
Lanne Lima foi trabalhar em um dos camarotes à beira da passarela. Segundo ela, no domingo (2), um turista não só se engraçou, como chegou a escrever uma carta com um convite para jantar no Copacabana Palace. Mas a salgueirense de 23 anos recusou a proposta. "Não vou de jeito nenhum", garantiu. Ao lado dela, a colega Ana Paula Moraes se dizia acostumada: "Faz parte".
As amigas Ingridy da Costa e Tamiris Munhão também foram alvo dos "engraçadinhos". "Já disseram até que eu deveria ser proibida de sair de casa para não provocar os outros, vê se pode", afirmou Ingridy.
Acostumada a trabalhar em eventos de grande porte, Juliane Henriques, de 28 anos, já passou pela Sapucaí, pelo Rock in Rio e pela Jornada Mundial da Juventude. "É normal ouvir cantadas, só na JMJ que não teve nenhuma", disse.
Lanne não só ouviu cantadas, como recebeu carta de um \'gringo\'; com direito a convite para jantar (Foto: Gabriel Barreira/G1)
Ana Paula Moraes é torcedora da Grande Rio, mas em 2014 foi à Sapucaí a trabalho (Foto: Gabriel Barreira/G1)
Jéssica Fortes arranca suspiros da plateia no setor 11 (Foto: Gabriel Barreira/G1)
Juliane Henriques, de 28 anos, trabalhou também na Jornada Mundial da Juventude. Lá, diferentemente da Sapucaí, escapou das cantadas (Foto: Gabriel Barreira/G1)
Rafaella Dupas garante que, apesar dos gracejos, maioria dos rapazes a trata com respeito (Foto: Gabriel Barreira/G1)
Ingridy diz que cantadas são \'incontáveis\' na Marquês de Sapucaí (Foto: Gabriel Barreira/G1)
Musas anônimas se espalham pelas dependências da Avenida (Foto: Gabriel Barreira/G1)
Gabriel BarreiraDo G1 Rio
Comentários