Festa de Santa Luzia fica encerrada na zona rural de Barbalha

Hoje dia 13, alvorada festiva, procissão e solene celebração Eucarística

Imagem crédito Canção Nova

“Santa Luzia, ensina-nos a semear com ardor missionário a Palavra de Deus” com esse tema desde o dia 28 de novembro estão transcorre as festividades em honra a Santa Luzia padroeira da comunidade do Sítio Lagoa que pertence a Paróquia de São Vicente de Paulo. 

Procissões comunitárias dos noitários, novenas, orações e celebrações no período de louvor que chega ao seu final com muita participação popular vivendo a fé e a devoção à santa padroeira Santa Luzia. 

No Sítio Lagoa hoje foi um dia especial para a família católica, quando o sol deu claridade no amanhecer do dia houve alvorada festiva, já no final da tarde bonita procissão pelos devotos e a noite o encerramento dos festejos com a celebração da Eucaristia na capela de Santa Luzia no Sítio Lagoa zona rural de Barbalha.      

Portanto, Santa Luzia protetora dos nossos olhos, protetora dos oftalmologistas e também mãe intercessora da comunidade do Sítio Lagoa na zona rural de Barbalha. 

Silva Neto – Imagem via google 

HISTÓRIA SOBRE SANTA LUZIA 

Dia 13 de dezembro é comemorado o dia de Santa Luzia (ou Santa Lúcia), cujo nome deriva do latim, é muito amada e invocada como a protetora dos olhos, janela da alma, canal de luz.

Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, ao ponto de Luzia ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe queria vê-la casada com um jovem de distinta família, porém pagão. Ao pedir um tempo para o discernimento foi para uma romaria ao túmulo da mártir Santa Ágeda, de onde voltou com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimento por que passaria, como Santa Ágeda.

Vendeu tudo, deu aos pobres e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Santa Luzia, não querendo oferecer sacrifício ao deuses e nem quebrar o seu santo voto, teve que enfrentar as autoridades perseguidoras e até a decapitação em 303, para assim testemunhar com a vida, ou morte o que disse: “Adoro a um só Deus verdadeiro, e a ele prometi amor e fidelidade”.

Somente em 1894 o martírio da jovem Luzia, também chamada Lúcia, foi devidamente confirmado, quando se descobriu uma inscrição escrita em grego antigo sobre o seu sepulcro, em Siracusa, Ilha da Sicília. A inscrição trazia o nome da mártir e confirmava a tradição oral cristã sobre sua morte no início do século IV.

Mas a devoção à santa, cujo próprio nome está ligado à visão (“Luzia” deriva de “luz”), já era exaltada desde o século V. Além disso, o papa Gregório Magno, passado mais um século, a incluiu com todo respeito para ser citada no cânone da missa. Os milagres atribuídos à sua intercessão a transformaram numa das santas auxiliadoras da população, que a invocam, principalmente, nas orações para obter cura nas doenças dos olhos ou da cegueira.

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