Câmara debate sistema aquífero com a Cogerh e feirantes reclamam do camelódromo Sob a presidência do vereador Odair José de Matos, a Câmara Municipal de Barbalha, realizou reunião ordinária à noite desta quinta-feira (24), com muitos pleitos na ordem do dia, ofícios recebidos de várias entidades, Projetos de Lei e de Resolução, Requerimentos, participação especial de uma equipe da Cogerh, e o uso da Tribuna Popular pelos comerciantes informais de Barbalha, que estão insatisfeitos e reclamando bastante do tratamento dado pela prefeitura municipal, que, pelo uso de força até com a presença da polícia impôs a retirada deles da lateral da Câmara Municipal e de outras áreas do centro da cidade para o camelódromo a céu aberto, com tendas cobertas de acrílico. Três membros da COGERH – Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Escritório Regional em Crato, Roberto Brito - gerente geral, Thiago Alves - coordenador técnico, e Gelis Grangeiro - técnica núcleo de gestão e os vereadores debateram a situação do sistema aquífero de Barbalha, que na bacia sedimentar coletivamente Barbalha, Missão Velha, Juazeiro do Norte e Crato, Barbalha ainda é privilegiada que os demais municípios, porém, muita coisa precisa ser feito para controlar e equilibrar o consumo de água sem desperdício, ainda pelo relatório da Cogerh, Barbalha já tem complicada situação de água contaminada no lençol freático, de 10 monitoramento oito estão comprometidos. Problema sério também foi levantado pelos vereadores Daniel Cordeiro, Vevé Siqueira e Rildo Teles que residente no Distrito do Caldas aonde o avanço urbano é grande e a água ficando pouca para o consumo das comunidades, outros pontos também foram colocados em apreciação entre as duas partes, e a Cogerh ficou de apresentar um relatório detalhado sobre todos os problemas levantados. [caption id="attachment_157055" align="alignleft" width="300"] Câmara: Sra. Maria Morais na Tribuna Popular representando os comerciantes populares (Foto: SilvaNetodiariodocariri.com)[/caption] Ainda na reunião da Câmara, uso da Tribuna Popular pela feirante senhora Maria Morais representando os comerciantes populares do setor informal que estão em clima de grande insatisfação com a Prefeitura Municipal de Barbalha, que, de forma truculenta usando até força policial no acompanhamento da retirada dos camelôs das ruas, e por imposição da administração municipal foram obrigados a ocupar as tendas construídas pela prefeitura ao lado do mercado central, tendas cobertas de acrílico, apertadas, pequenas e divididas para três pessoas, tudo se tornando uma verdadeira lata de sardinha com um forno na cobertura, inclusive alguns pessoas a modo particular denominam as tendas de “casa de pombo”, que para a administração municipal é um camelódromo. Resumindo: É grande a insatisfação dos comerciantes do setor informal ocupando o camelódromo da prefeitura, e prometem lutar pela construção do galpão que está firmado no TAC entre o Ministério Público e a administração do ex-prefeito Zé Leite, golpão nos mesmos moldes do que foi construído pelo lado da Rua sete de setembro. Na Câmara, os vereadores Dorivan Amaro, Odair José de Matos, André Feitosa e os outros da ala de oposição se comprometeram, que, para o bem e a dignidade dos comerciantes do setor informal, se a administração municipal através de projeto requisitar o espaço de estacionamento da Câmara Municipal para se instalarem até a construção do golpão no mercado central, o projeto será aprovado imediatamente, a ala de apoio a administração pública de Barbalha não se manifestou. Silva Neto – Fotos: SilvaNetodiariodocariri.com