Câmara de Vereadores enfrenta protesto após aprova precatório do magistério

Grupo organizado protesta na Câmara sobre aprovação de subsídio

A Câmara Municipal de Vereadores de Barbalha, em reunião realizada à noite desta segunda-feira (17), sob a presidência do vereador Daniel de Sá Barreto Cordeiro, como sempre no decorrer da atual legislatura com 100% de presença dos legisladores, tratando de assuntos importantes de interesse das comunidades barbalhenses. Na plenária ordinária foram apreciados projetos de lei e também requerimentos dos vereadores: Odair José de Matos, Rosálio Francisco de Amorim, e Dorivan Amaro dos Santos, proposições solicitando melhorias para comunidades urbanas e rurais. Oriundo do Poder Executivo Municipal, Projeto de Lei, 47/2016, que trata do acordo firmado entre a Prefeitura Municipal de Barbalha e o SINDMUB – Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Barbalha, entrou na ordem do dia, com solicitação da presidente do SINDMUB, Jaqueline Sampaio, para falar sobre os tramites que ocorreram desde o período 2001 a 2005, quando o gestor municipal da época não teria repassado recursos do FUNDEF para os profissionais do magistério. Após a explanação de Jaqueline Sampaio, houve participação dos vereadores: Dorivan Amaro, Flávio Cruz, Odair José, Bosco Vidal, Everton Garcia (Vevé) e Rildo Teles, todos parabenizaram a luta e a vitória dos profissionais do magistério. Na Tribuna da Casa do Povo, Jaqueline Sampaio, presidente do SINDMUB, explicou todos os tramites decorridos desde o início da ação judicial até o presente momento, a questão chega ao seu final com recursos acumulados do FUNDEF da ordem de R$ 30 milhões, desse montante 20% vão para uma equipe de advogados que trabalhou e se dedicou a causa dos profissionais do magistério. Sanadas todas as indagações dos vereadores, o presidente da Casa do Povo, Daniel Cordeiro, colocou o projeto em votação, sendo aprovado por unanimidade. O outro projeto aprovado por unanimidade reconhece de utilidade pública o Instituto Pró-memória Josafá Magalhães, uma entendida sem fins lucrativos e de relevantes serviços prestados à população de Barbalha, principalmente, nos setores da cultura e da educação, além de defesa de valiosos projetos para a cidade de Barbalha. Mas, nas galerias da Câmara Municipal de Barbalha, lotadas por profissionais do magistério, tudo que era céu durante os debates e aprovação do projeto do precatório, depois virou um inferno quando a Mesa Diretora da Casa do Povo tentou explicar que não teria havido aumento de salário dos vereadores, houve uma informação destorcida e maldosa contra a Câmara de Vereadores, e sim, aprovação de uma resolução regida por Lei Federal pela Constituinte de 1988, autorizando ao presidente da próxima legislatura municipal aumentar em quatro anos o salário do vereador em até R$ 10.128,90 ou 40% do salário dos deputados estaduais. Mas, um grupo de manifestantes articulado tentou de forma desrespeitosa desarticular os trabalhos dos vereadores em plenário, gerando um “bate-boca” que veio acirrar os ânimos entre os manifestantes e vereadores, porque os manifestantes em voz alta gritavam: “Golpistas, fora Temer, fora PT”, mas, tudo acabou contornado, vale ressaltar que em poucos minutos que os ânimos estavam acirrados a polícia militar chegou em frente à Câmara Municipal o que foi suficiente para promover a paz e a ordem pública, bem como evitar mais situações constrangedoras. Depois que os ânimos acirrados foram serenados, a sessão ordinária teve prosseguimento com aprovação de requerimentos dos vereadores: Odair José de Matos; Rosálio Francisco de Amorim, e Dorivan Amaro dos Santos, proposições solicitando melhorias para comunidades urbanas e rurais. Logo depois os trabalhos da reunião da Câmara Municipal de Barbalha foram encerrados pelo presidente Daniel de Sá Barreto Cordeiro. É importante frisar que a polícia militar ficou em frente à Câmara Municipal até todos os vereadores deixarem o recinto. Silva Neto - Fotos Silva Neto

destaque6