Justiça nega pedido de prisão de homens que teriam depredado Alerj

Pedido foi feito pela 5ªDP (Mem de Sá) com base em fotos e vídeos.

Polícia Civil continua analisando imagens registradas durante protestos.

Com base em imagens registradas em frente ao prédio da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), a 5ª DP (Mem de Sá) solicitou à Justiça na noite de sexta-feira (21) a prisão temporária de cinco homens que aparecem em atitudes criminosas durante a manifestação de segunda-feira (17). O pedido foi negado pelo juízo do plantão judiciário, segundo informações da assessoria de imprensa da Polícia Civil.

O pedido de prisão foi feito com base em fotos e vídeos. Em um dos casos, uma pessoas aparece tentando quebrar a janela do prédio da Alerj com uma cadeira, a outra com um coco na mão integrando o grupo que agrediu um policial militar, a terceira aparecendo pichando a parede do prédio e outros dois  insuflando os vândalos com garrafa e coco nas mãos.

De acordo com a nota da Polícia Civil, o pedido de prisão de cinco dias pelos crimes de dano ao patrimônio e formação de quadrilha foi feito conforme prevê a legislação, ressaltando as características físicas dos acusados, além das imagens que mostram a conduta criminosa.

A Polícia Civil continua analisando imagens registradas durante todos os atos. Caso as prisões fossem concedidas, as imagens seriam incluídas no Disque-Denúncia para que a população colaborasse com a identificação dos cinco homens.

O Tribunal de Justiça informou que o pedido foi negado porque os suspeitos não foram identificados através de nomes e nem de outras características para embasar a decisão.

Cerca de cem mil pessoas participaram da manifestação na segunda-feira (17). 

Do G1 Rio