Em nota, a FCA informou que o local tem sinalização com orientações.

Duas pessoas morreram após o carro ter sido arrastado por um trem na noite do último sábado (27), em Itaúna , no Centro-Oeste do estado. De acordo com a Polícia Militar (PM), o motorista atravessava com o carro a linha férrea no Bairro Alaíta, quando foi atingido pela locomotiva e arrastado por quase 200 metros. No carro estavam uma mulher, o marido dela e o filho do casal. A criança de cinco anos morreu na hora. A mulher chegou a ser atendida no local, mas também não resistiu. Já o homem foi socorrido e não corre risco de morte.

Ainda de acordo com a polícia, o local é sinalizado com placas como a Cruz de Santo André e o aviso de “Pare, olhe e escute”, mas não há uma cancela. A região é um cruzamento de ruas de bastante movimento com a linha férrea. O diretor de trânsito da cidade não foi encontrado para falar sobre a falta de cancelas em Itaúna.

Em nota, a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) informou que o local onde o acidente ocorreu tem sinalização com orientações aos motoristas e pedestres sobre a passagem do trem. A empresa informou, ainda, que o maquinista acionou a buzina, os faróis e os freios de emergência para tentar evitar a batida.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a linha férrea é sempre preferencial. Parar com carros sobre os trilhos ou bloquear o local é infração gravíssima e o motorista pode receber sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), além de pagar multa.

Trem arrasta carro em Divinópolis
Este mês um acidente semelhante foi registrado em Divinópolis. Um carro foi arrastado por um trem depois que o motor apagou quando passava em cima da linha férrea da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), no Bairro Niterói. Quatro pessoas da mesma família que estavam no carro saíram correndo ao perceber que seriam atingidos pelo trem. Duas pessoas tiveram ferimentos leves.

Em entrevista ao G1, o chefe de estação da FCA, Fernando Eduardo Maciel, ressaltou que a falta de cancelas é um problema, já que elas podem evitar acidentes. "São recorrentes esses acidentes, cancelas podem evitar com certeza", disse.

Anna Lúcia SilvaDo G1 Triângulo Mineiro