Palestra sobre hanseníase será proferida hoje para agentes de saúde de Barbalha.
Secretaria de Saúde de Barbalha promove palestra direcionada aos Agentes Comunitários de Saúde – ACS nesta terça-feira (30), das 08 às 17 horas, com intervalo as 12 retornando 13:h30min, tendo como local o auditório da UFC (Faculdade de Medicina), “Atualização em Hanseníase” é tema especifico. O objetivo é atualizar profissionais de saúde que trabalhem diretamente no tratamento da enfermidade.
As palestras serão ministradas pela: Dra. Fernanda Pereira de Brito Neves, pela enfermeira, Maria Teresa Grangeiro, e pela fisioteraputa, Isis Coelho e Silva. Hanseníase: A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, causada pelo bacilo de Hansen (Mycobacterium leprae). Não é hereditária e sua evolução depende de características do sistema imunológico da pessoa que foi infectada. Apresenta múltiplas manifestações clinicas e se exterioriza, principalmente por lesões dos nervos periféricos e lesões cutâneas. Em um país endêmico como o Brasil, em qualquer pessoa com alteração de sensibilidade na pele deve-se pensar em hanseníase. Situações de pobreza como precárias condições de vida, desnutrição, alto índice de ocupação das moradias e outras infecções simultâneas podem favorecer o desenvolvimento e a propagação da hanseníase.
A transmissão se dá entre pessoas. Uma pessoa doente que apresenta a forma infectante da doença (multibacilar – MB), estando sem tratamento, elimina o bacilo pelas vias respiratórias (secreções nasais, tosses, espirros), podendo assim transmiti-lo para outras pessoas suscetíveis.
O bacilo de Hansen tem capacidade de infectar grande número de pessoas, mas poucas pessoas adoecem porque a maioria tem capacidade de se defender contra o bacilo. O contato direto e prolongado com a pessoa doente em ambiente fechado, com pouca ventilação e ausência de luz solar, aumenta a chance da pessoa se infectar. Assim que a pessoa doente começa o tratamento deixa de transmitir a doença. Tratamento: Todos os casos de hanseníase têm tratamento e cura.
A doença pode causar incapacidades físicas, evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento, gratuito e eficaz pode durar de seis a 12 meses. Os medicamentos devem ser tomados todos os dias em casa e uma vez por mês no serviço de saúde. Também fazem parte do tratamento exercícios para prevenir as incapacidades físicas, além de orientações da equipe de saúde.
Silva Neto com informações de Clodoaldo Amaro da Assessoria de Imprensa
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