Demontier Tenório 

A polícia de Várzea Alegre ainda não tem pistas do bando que assaltou na madrugada desta quarta-feira a agência do Banco do Brasil que funciona na Rua Padre José Alves Feitosa, 95 no centro. Os homens tornaram refém duas pessoas, sendo pai e filho, que trafegavam nas imediações. Eles arrombaram dois caixas automáticos e levaram certa quantia em dinheiro.

A ação marginal ocorreu por volta das 03h30min e eles utilizaram na ação delituosa maçaricos e um pé de cabra desmontável além de uma chave de grife. O pé de cabra e a chave foram deixados na agência. A direção do BB não informou o valor levado pelo bando, mas avisou que os caixas tinham sido abastecidos na manhã de ontem para pagar os funcionários da Prefeitura de Várzea Alegre.

Os reféns foram liberados logo depois sob a ordem de que não avisassem à polícia, mas já existe uma informação que o bando era formado por sete homens. Os primeiros a chegarem ao local foram o Cabo Marcondes e os Soldados Roberto e Erivan os quais comunicaram o fato ao Major Hermann, Comandante do 10º Batalhão de Iguatu, que tratou de avisar aos demais destacamentos da área e enviar reforço ao local.

A polícia já está com as filmagens do sistema de segurança para ajudar na identificação da quadrilha e já sabe que o alarme do banco não disparou porque só é ativado a partir da porta giratória para o interior da agencia isolando o setor de caixas eletrônicos. Essa área estourada pelos ladrões está isolada e o atendimento público só será liberado após autorização policial.

As imagens mostram que dos sete homens apenas três entraram na agência, enquanto quatro, davam cobertura do lado de fora. Não houve disparos e eles se empenharam no sentido de evitar a percepção por parte dos poucos populares que passavam. Depois teriam fugido em um veículo S10 de cor prata e mais um Gol de cor branca. O último assalto ao Banco do Brasil de Várzea Alegre foi há cinco anos quanto o gerente Daniel Manoel da Silva tombou morto.