Crimes parecidos acabam em mais oito mortes na Grande São Paulo

As mortes foram em várias regiões, mas em todas homens de moto ou carro passaram atirando nas vítimas.

Em São Paulo, mais uma noite violenta. Foram mais oito mortos na ultima madrugada na Grande São Paulo. Os crimes são parecidos: homens de moto ou carro passam atirando. E as mortes foram em várias regiões.

Rafael Navas Pinto, de 22 anos, estava em um bar na Zona Leste de São Paulo com mais seis amigos. O bate-papo foi interrompido quando um homem passou de carro atirando. Ele acertou três jovens. Rafael morreu no local com um tiro no peito.

Quase no mesmo horário, outras sete pessoas morreram, também atingidas por tiros. Em uma rua escura e sem saída, na Zona Norte da capital, um jovem de 19 anos e um homem de 37. Os disparos foram feitos por uma dupla que passava de moto.

Os dois baleados foram socorridos por quem passava pela rua e levados para um hospital que fica a pouco mais de dois quilômetros do local do crime. Mas eles já chegaram sem vida. Segundo a polícia, uma das vítimas já tinha sido presa diversas vezes acusada de roubo.

Na região de Sapopemba, na Zona Leste, mais três mortes. Uma das vítimas é um jovem de 17 anos que vendia drogas. Os crimes são bem parecidos.

Desde o dia 8 de outubro até a madrugada desta segunda-feira foram 111 mortos. Entre as vítimas estão seis policiais militares e dois agentes penitenciários.

Um deles é Rodrigo Rocha de Freitas, de 30 anos. Ele foi assassinado na casa de uma amiga em São Caetano do Sul.

Por causa da violência das últimas semanas, um PM que não se identificou disse que tomou uma decisão: “Abandonei minha casa com tudo. Já tem mais de 20 dias que não sei nem o que é ir na minha casa”, conta.

A Secretaria de Segurança Pública não se pronunciou sobre as últimas mortes ocorridas no final de semana.