'Casal não tinha histórico de briga', diz irmão de mulher amordaçada e morta

Namorado de auxiliar de produção de 36 anos continua desaparecido, diz PM.

A auxiliar de produção de 36 anos que foi encontrada morta amordaçada e amarrada em casa, na noite de sábado (28), em Américo Brasiliense (SP), não tinha histórico de agressões ou brigas com o namorado, segundo relatou o irmão da vítima, o caldeireiro Osvaldo de Jesus Silva, em entrevista ao G1. O rapaz ainda está desaparecido e é o principal suspeito do crime, segundo a Polícia Militar.

O caldeireiro disse que Rosilene de Jesus Silva e o namorado moravam juntos há cerca de um ano e tinham uma relação normal. Segundo Silva, ela nunca relatou desavenças ou brigas em casa. “Aparentemente [foi ele], mas tenho certeza que a polícia vai chegar a alguma conclusão”, afirmou. O casal não tinha filhos.

De acordo com Silva, os irmãos estavam sem contato com Rosilene há pelo menos dois dias. “Por volta das 19h de sábado eu e minha irmã fomos até a casa dela e o portão estava fechado. Pulei o muro e encontrei o corpo no quarto”, lamentou. Segundo a funerária, a causa da morte foi asfixia aguda.

Silva afirmou que a família está muito abalada com a morte da auxiliar. “Era trabalhadora, sincera, tinha uma convivência harmoniosa com todo mundo. Meus pais estão vindo da Bahia para o enterro e estão muito estarrecidos. Só queremos que a Justiça faça a sua parte”, disse.

O corpo de Rosilene será enterrado nesta segunda-feira (30), às 10h, no Cemitério Municipal.

O caso
Segundo a Polícia Militar, Rosilene estava com um esparadrapo na boca, um saco plástico na cabeça e com as mãos amarradas na cama do casal, na residência que fica no Jardim Américo. O Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu) foi chamado e constatou a morte da vítima. A perícia foi ao local e a Polícia Civil investiga o caso.