Polícia desvenda crimes e prende estudante agenciador de prostituição

O estudante Renato Rosberg Figueiredo de Morais, 28 anos, preso acusado de agenciar garotas de programa em Teresina, tinha clientes de todos os níveis sociais. Agenciando belas garotas, a maioria estudantes universitárias, ele ganhava de R$ 100 a R$ 1 mil por programa, acertando diretamente com empresários e profissionais liberais. Um deles chegou a usar até mesmo o cartão corporativo.

O grupo era formado por pelo menos 19 jovens, entre universitárias e mulheres geralmente jovens, bonitas, muitas tinham emprego, e mantinham a prostituição como forma de incrementar a renda. O estudante já operava neste negócio há pelo menos 4 anos e meio.

Ele mesmo intermediava o programa, depois que os clientes tinham acesso ao perfil das jovens por um Book na web, pelo WhatsApp ou mensagens no Facebook. Combinava o local do encontro, levava as garotas, e ao final, acertava a parte dele direto com o cliente.

O uso do cartão corporativo deve gerar uma nova investigação, já que configura crime contra a administração pública. Renato Rosberg vai responder pelos crimes de rufianismo, favorecimento à prostituição e difamação, já que usava fotos de outras meninas para enganar clientes, escolhendo imagens até mesmo de mulheres no Facebook. Quando o cliente pedia, dizia que não estava disponível, e oferecia uma “semelhante”.