Funcionário de promotoria, preso por usar documentos falsos, é afastado do MPPB

Motorista era cedido pela Prefeitura daquela cidade. Ele e outras três pessoas detidas integravam uma quadrilha que usava os papéis forjados para comprar automóveis sem pagar

Policiais Civis prenderam na tarde dessa quinta-feira (20), na cidade de Ingá, localizada a 163 quilômetros de João Pessoa, três pessoas sob acusação de falsificação de documentos, dentre elas, um funcionário da promotoria da comarca do município. 

As investigações apontam que o material era utilizado pelo grupo para a compra de carros, que depois não eram pagos. 

O procurador-geral de Justiça do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Bertrand de Araújo Asfora, determinou a devolução do servidor Francinaldo Oliveira de Sousa à Prefeitura de Ingá. Investigado pela Polícia Civil pelo envolvimento em falsificação de documentos para a compra veículos automotivos, o servidor municipal era cedido à Promotoria Justiça de Ingá na função de motorista.

A Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) esclarece que o servidor não tinha acesso a processos e documentos relacionados à atuação da Promotoria de Justiça de Ingá, município localizado a 163 quilômetros de João Pessoa. Pelas apurações até o momento, a suposta conduta que lhe é atribuída não tem qualquer relação com as suas funções na Promotoria.

Na residência de um dos presos, no bairro dos Estados, em João Pessoa, a polícia apreendeu um vasto material, como cédulas de identidade, CPF e outros documentos em branco, dinheiro, cheques e boletins de ocorrência adquiridos por extravio de documentos. 

Uma coletiva de imprensa será realizada nesta sexta-feira (21), na delegacia de Ingá, para a apresentação do material apreendido e dos presos.