Os soldados suspeitos de envolvimento na morte de Francisco Ricardo Sousa, que ocorreu na última quinta-feira (14), na Maraponga, tiveram a prisão temporária decretada após serem ouvidos na Controladoria Geral de Disciplina (CGD).

Segundo informações da Secretaria de Segurança e Defesa Social (SSPDS) e Comando Geral da Polícia Militar, já foram tomadas providências para buscar a verdade dos fatos e apurar as denúncias da participação dos policiais na morte.

Por meio de nota, a SSPDS informou que a Polícia Civil, a CGD e a Polícia Militar abriram procedimentos para investigar a atuação dos três soldados que participaram da ocorrência.

"A SSPDS e o Comando Geral da PM frisam que a função da Polícia Militar é proteger a população e que não compactuam com desvios de conduta e crimes praticados por seus servidores. Se confirmada a participação dos policiais na morte, eles serão responsabilizados"

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social divulgou que atos de vandalismo, como o incêndio de um ônibus, nesta sexta-feira, só irão causar prejuízos à própria população. Dois suspeitos de participar do incêndio já foram identificados e estão sendo procurados.

Ônibus é incendiado por manifestantes

Um ônibus da linha que faz o trajeto pelo Alto da Paz foi incendiado no começo da noite desta sexta-feira (14), na Rua Rosa Cruz, na Maraponga. A informação foi confirmada pelo tenente França, do Corpo de Bombeiros.

O fogo foi controlado pelos bombeiros da Viatura de Combate a Incêndio do quartel de Messejana. Segundo informações do supervisor do Comando de Polciamento da Capital, major PM Ducildo, o coletivo foi incendiado por populares que estariam revoltados com um homicídio que ocorreu na última quinta-feira (13), na Maraponga.

A população acredita que policiais militares do programa Ronda do Quarteirão teriam envolvimento no crime e resolveu atear fogo no coletivo.

Redação Web