Gangue da marcha a ré tenta assaltar escola de tia de jovem morto no DF
Tânia Almeida afirma que DF vive situação de pânico e insegurança.
A gangue da marcha a ré tentou roubar uma escola de informática e idiomas em Taguatinga, no Distrito Federal, na madrugada desta quarta-feira (12). O centro de ensino é de propriedade de uma tia do administrador Leonardo Almeida Monteiro, que morreu após uma tentativa de assalto, no último dia 29 de janeiro, em frente ao prédio onde morava, em Águas Claras.
Segundo a dona da escola, Tânia Maria de Almeida, as câmeras do circuito de segurança mostraram que os suspeitos estavam em dois veículos. Ao todo, três mulheres e dois homens participaram da ação.
“Eles deram ré três vezes, até conseguirem derrubar a grade, a porta de ferro. Conseguiram arrombar tudo, desabou pedaço do teto, parede’, diz Tânia. Ela afirma que os criminosos desistiram do assalto depois que o alarme disparou.
De acordo com a proprietária, uma pessoa chegou a destruir uma das câmeras de segurança do local na última quinta-feira (6). Ela afirma que não sabe se o suspeito participou do crime desta quarta. A empresária chegou a instalar outra câmera em outro lugar na frente da escola.
“Esses bandidos são de ficha longa, são experientes, fazem isso todos os dias. Fizeram aqui hoje. Eu queria registrar a minha indignação”.
Para Tânia, o Distrito Federal está vivendo uma situação de pânico e insegurança. “Eu não me recupero nunca da perda [do sobrinho Leonardo Monteiro], mas não se consegue recuperar de nada porque não tem segurança. E os bandidos estão aí, soltos. O que falta para a polícia prender esses bandidos?”, afirma.
Crime em Águas Claras
O administrador Leonardo Almeida Monteiro recebeu um tiro no pescoço quando chegava em casa da academia, por volta das 21h, do último dia 29 de janeiro.
Segundo testemunhas, crianças que brincavam no prédio viram a cena e gritaram para alertá-lo. A vítima tentou correr, mas acabou atingida. Até as 15h, ninguém havia sido preso.
“Quando ele desceu do carro, ele se assustou, correu. E, quando ele correu, já levou o tiro e já caiu no chão”, disse o porteiro do prédio Bruno Melo.
Segundo vizinhos, os três suspeitos rondavam a área desde o período da tarde – um estava em um carro prata, e os outros dois estavam na calçada. Revoltado com o crime, o pai de um amigo da vítima, que não quis se identificar, bateu palmas ao ver o corpo do homem no chão.
“Vamos bater palmas para o nosso governo, vamos bater palmas para a polícia. Vamos bater palmas! Vamos aceitar isso como uma coisa normal”, disse.
Do G1 DF
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