Diácono da Maranata é preso por manter relação sexual com menor

Diácono foi para o Centro de Triagem de Viana, no Espírito Santo.

Um diácono da Igreja Cristã Maranata, de 42 anos, foi preso na manhã desta terça-feira (4), suspeito de manter relações sexuais com uma menor desde que ela tinha 13 anos, na Serra, Grande Vitória. Ele foi detido em flagrante em uma casa no bairro São Domingos, onde ele mantinha a menina, que atualmente tem 14 anos. Os dois mantêm um relacionamento desde 2013, segundo a polícia. O homem foi encaminhado para o Centro de Triagem de Viana. O suspeito não quis falar sobre o assunto.

O advogado da Igreja Maranata, Gustavo Varella, informou que a instituição não tomou conhecimento da situação ainda. Disse ainda que o comerciante frequenta uma das igrejas, mas não tem vínculo com o setor administrativo. A igreja espera que o homem possa responder pelos seus atos e que os fatos sejam esclarecidos.

O delegado Danilo Bahiense relatou que chegou até o suspeito depois de receber a denúncia de que a adolescente vivia sozinha em uma casa no bairro São Domingos e que todos os dias recebia a visita de um homem mais velho. No momento da prisão em flagrante, o diácono estava com preservativos e duas marmitas.

"Ele tinha alguma projeção sobre essas crianças, porque ele ministrava um curso, inclusive com encontros aos sábados. Daí ele e essa menina passaram a se conhecer, até que um determinado dia ele levou a menina em casa por volta das 21h e conversou bastante tempo com ela, que reclamou da situação que ela passava com a família. Foi quando iniciaram o relacionamento. Mas a primeira relação sexual foi na verdade em setembro do ano passado. Ela ficava todos os dias naquela casa e não saía. Ele levava marmita pra ela todos os dias e comiam juntos. Ali também era o local onde mantinham relações sexuais", disse o delegado.

O suspeito é casado e tem quatro filhos, segundo o delegado. Apesar de ser diácono da Igreja Maranata, conforme relatado pela polícia, a instituição religiosa informou ao G1 que ainda não foi comunicada oficialmente sobre a situação.

Juliana BorgesDo G1 ES