Curado de câncer, Lula fará exames de rotina neste sábado, diz assessoria

Lula, que teve câncer na laringe, foi considerado curado em 2012.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva passará por exames de rotina no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, neste sábado (1º), segundo informou nesta sexta-feira (31) a assessoria de imprensa do Instituto Lula.

Em nota, os assessores do ex-presidente informaram que os exames aos quais Lula será submetido foram pré-agendados, são de rotina e fazem parte do acompanhamento periódico que pacientes devem ter após tratamento contra o câncer.

Em 2011, o petista foi diagnosticado com tumor na laringe. Após tratamento realizado no hospital, os médicos do Sírio-Libanês constataram, em março de 2012, que o tumor havia desaparecido. Desde então, o ex-presidente é submetido a exames de rotina.

"O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará exames de rotina na manhã deste sábado (1º), no Hospital Sírio Libanês. Os exames, pré-agendados, são parte do acompanhamento periódico que todo o paciente deve fazer após o tratamento contra o câncer. O ex-presidente concluiu seu tratamento contra a doença no primeiro semestre de 2012", informou a nota divulgada pela assessoria de Lula.

Segundo a equipe médica responsável pela saúde do ex-presidente, Lula passará por exames de avaliação até o início de 2017, quando o término do tratamento completará cinco anos. A expectativa dos médicos do Sírio-Libanês é que a chance de retorno da doença é "muito pequena".

Atualmente, o ex-presidente não toma qualquer medicação para o câncer, apenas remédios para hipertensão leve e controle de colesterol. A voz de Lula não sofreu prejuízos devido ao tratamento.

Exames \'normais\'
Lula passou por exames em agosto do ano passado no Hospital Sírio-Libanês e, segundo o médico Roberto Kalil Filho, que integra a equipe que cuida da saúde do ex-presidente, os resultados foram considerados "normais".

"O presidente Lula se encontra em excelente estado geral [de saúde]", informou Kalil Filho à época. "A equipe médica não constatou nenhuma volta de doença", completou.

Filipe MatosoDo G1, em Brasília