Maioria dos canteiros centrais da orla do Rio será cercada durante blocos
A temporada oficial do carnaval do Rio será aberta neste domingo (2), com o desfile dos primeiros blocos e a cidade está se preparando para receber cerca de 5 milhões de pessoas. As cercas de material plástico já estão em grande parte dos canteiros e jardins nas calçadas da orla de Ipanema e do Leblon. Apesar de muitas pessoas ocuparem canteiros centrais durante os desfiles, a Prefeitura decidiu não cercar todas as áreas e vai avaliar caso a caso de acordo com o fluxo de foliões. A maioria, entretanto, deve receber as cercas.
As avenidas Vieira Souto e Delfim Moreira estão no meio do caminho das multidões que tomam as ruas da Zona Sul do carnaval. E por onde os foliões passam, vão deixando as suas marcas.
“Eles quebram tudo, chutam tudo. Danifica muito e fica feio”, disse o advogado Nelson Rolim.
“Está morando aqui, está curtindo aqui, vai destruir para que?”, questiona o estudante Lucas Tavares.
“Eu cuido da minha cidade. O Rio é lindo e tem que cuidar”, disse o estudante Caio de Souza.
No ano passado, depois de muita reivindicação dos moradores, a Prefeitura usou o mesmo recurso nos canteiros e monumentos. A operação do carnaval de rua tem uma novidade: oito postos médicos vão ser distribuídos em Ipanema, Copacabana e Centro. E o número de banheiros químicos vai ser 30% a mais do que em 2013.
O secretário municipal de Turismo, Antonio Pedro, disse que fez mudanças nos horários e trajeto dos blocos.
O trabalho de coleta de lixo também vai ser reforçado. No carnaval do ano passado foram 637 toneladas, 14% a mais do que em 2012. A partir do próximo fim de semana, a Comlurb vai trabalhar no meio dos blocos, espalhando containers e lixeiras ao longo de todo o percurso. O número de homens vai depender da quantidade de gente.
A Sebastiana, Associação dos Blocos da Zona Sul, Centro e Santa Teresa, também orienta os foliões para que eles façam uma festa limpa.
O que a gente faz é orientar o tempo todo dos caminhões de som. equipes que estão lá em cima vão pedindo pras pessoas descerem, orientando, e quando isso não acontece o bloco para para que as pessoas se toquem q carnaval não é nada disso”, disse Rita Fernandes, presidente da Sebastiana.
Do G1 Rio
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