Dilma diz que já entregou 1,3 mil máquinas para cidades em MG
Em entrevista a radios, presidente também destacou importância do metrô.
A presidente Dilma Rousseff disse, nesta segunda-feira (20), que o balanço de entregas de máquinas a pequenos municípios e do semiárido "é muito positivo". Ela destacou os dados referentes a Minas Gerais, em entrevista às rádios mineiras Itatiaia e América. " Só para Minas Gerais, nós já entregamos 1,3 mil equipamentos e todos os municípios do semiárido já receberam [retroescavadeira, motoniveladora e caminhão-caçamba]", disse. Ainda segundo a presidente, além das cidades que sofrem com a seca, o kit com o maquinário é destinado a municípios com até 50 mil habitantes.
A previsão é que até abril todas as cidades que têm direito sejam contempladas. Ela explica que o governo adotou o critério de adquirir a tecnologia de empresas nacionais ou que gerem emprego no país. Os equipamentos vão ajudar os municípios a manter estradas vicinais em condições de uso para o trânsito, por exemplo, de caminhões agrícolas. Devem ser entregues ainda caminhão-pipa e pá-carregadeira.
No Brasil, a distribuição chega a 18 mil máquinas. Outras ações listadas de estímulo ao pequeno agricultor foram a liberação de R$ 3 bilhões contra a seca e o oferecimento de crédito de R$ 18 bilhões.
O tema transporte público foi relembrado pela presidente, que destacou a importância do metrô. Na sexta-feira (17), Dilma esteve em Belo Horizonte e anunciou recursos de R$ 2,55 bilhões em obras de mobilidade na capital mineira. Na entrevista às radios, ela disse que os investimentos mostram a parceria entre governos federal, estadual e municipal. "Nós consideramos que o transporte coletivo é fundamental. Nós julgamos que era impossível, uma questão relevante, como transporte coletivo, que a União não participasse", afirmou.
Liberação de recursos e inflação
A presidente também falou sobre economia, incluindo a liberação de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o controle da inflação. Dilma assegurou que não haverá dificuldade em liberação de recurso do programa em virtude do ano eleitoral e da possível saída de ministros de algumas pastas. "Os recursos do PAC não são passíveis de corte, acontecem faça chuva ou faça sol", garantiu.
Em relação à inflação, disse que há um esforço para mantê-la o mais baixo possível para que o Brasil fique mais estável. “Nós estamos fazendo um esforço grande para fazer a inflação convergir para o centro da meta, e quero te dizer o seguinte. Essa é uma questão muito importante porque quanto mais o Brasil conseguir se aproximar do centro da meta, mais estável ele fica”. Em 2013, a inflação ficou em 5,91%, acima da taxa de 5,84% de 2012. Apesar da aceleração, o índice ainda ficou dentro do teto da meta de inflação do Banco Central, de 6,5%.
A declaração foi dada após a presidente ser questionada, na entrevista às rádios mineiras, qual seria o esforço do governo em um ano eleitoral. Segundo ela, esses esforços não são feitos somente em ano eleitoral, e sim em todos os anos.
Segurança
Ainda segundo a presidente, não houve omissão do governo federal em questões relacionadas à segurança pública. Dilma afirmou que a União atuou em conjunto com os estados, sempre que foi demandada. Citou, como exemplo, a intervenção da Força Nacional de Segurança para conter os recentes tumultos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão. “Desde 2011, atuou em 78 operações em 22 estados nos mais diferentes tipos de situação”, disse referindo-se à Força Nacional.
Na área penitenciária, Dilma afirmou que há R$ 1,1 bilhão à disposição dos governos estaduais, desde que apresentem projetos. A verba é destina a construção de presídios, que atendam padrões de infraestrutura.
Do G1 MG
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