Competitividade da indústria: demandas para acelerar crescimento continuam
Apesar de avanços e da riqueza do País, vários setores ainda cobram ações para destravar a expansão da economia
Embora alguns esforços venham sendo empreendidos pelo governo federal, mais um ano se encerra e outro se inicia com as velhas demandas do setor industrial para alavancar o crescimento e o consequente desenvolvimento do País. É para o que chama a atenção o presidente do Grupo M. Dias Branco, Ivens Dias Branco. “Empreender no Brasil é, de um lado, trabalhar numa das maiores economias do mundo, com uma rica biodiversidade, agricultura crescentemente moderna, matriz energética forte na energia limpa, economia diversificada e um mercado interno de consumo com grande potencial de crescimento, recentemente acrescido por milhares de brasileiros que ingressaram na classe média”, afirma.
“Mas, de outro lado, é viver em um país que ainda tem desafios relevantes para ser competitivo num mundo globalizado, especialmente a necessidade de superação do enorme déficit de nossa infraestrutura, da ainda relevante desigualdade social, das deficiências na formação educacional e profissional, da extensa e complexa burocracia e de um incompreensível e pesado sistema tributário”, completa.
Mesmo assim, ele acredita que em 2013 algumas iniciativas voltadas a enfrentar esses desafios foram levadas adiante, como as concessões de aeroportos e estradas, reduções pontuais de alguns tributos, dentre outras. Assim como ações para aproveitar as oportunidades, a exemplo dos investimentos em obras de mobilidade urbana, puxadas pela Copa de 2014. “Porém, ainda assim o País não respondeu com um crescimento forte, exatamente porque as ações positivas realizadas são ainda insuficientes diante de tantos desafios a vencer”, afirma.
Em relação aos negócios da M. Dias Branco, o empresário revela que o crescimento continuou. “Secundado principalmente na cada vez maior preferência que os brasileiros conferem a nossos produtos e no evidente potencial que o País apresenta, a despeito de suas dificuldades”, conta.
Investimentos como em mobilidade urbana para a Copa de 2014 beneficiarão o País, mas empresariado avalia ser ainda insuficiente.
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