Câmeras mostram falso agente render família e roubar R$ 350 mil no Piauí

Câmeras de segurança do local filmaram a ação criminosa.

Uma família que reside no bairro Pirajá, Zona Norte de Teresina, passou por momentos de terror nessa quinta-feira (24). Um homem que se passava por agente comunitário de saúde pediu para entrar e, acompanhado por dois comparsas, anunciou o assalto. Segundo Soyane Rebelo, proprietária da casa, o bando conseguiu levar cerca de R$ 350 mil em joiais que estavam guardadas no cofre. Além dela, também estavam em poder dos assaltantes a filha de um ano e a empregada doméstica.

Câmeras de segurança do local filmaram toda a ação criminosa. O assalto durou cerca de sete minutos. As imagens mostram o assaltante entrando na casa e rendendo as vítimas. Também é possível ver na filmagem um carro do Ronda Cidadão passando em frente à residência.

Soyane Rebelo revelou que estava com a filha no colo quando os criminosos apontaram uma arma para a sua cabeça. “Eles só queriam saber onde ficava o cofre. Levaram as joais avaliadas em R$ 350 mil, no entanto, minha única preocupação era minha filha de um ano de idade. Agora, eu tenho medo de abrir o portão de casa porque não sei mais quem é  profissional e quem é bandido”, relata Soyane.

A empregada doméstica Luiza Alves disse que tentou ligar para a polícia, mas não houve tempo. “O falso agente chegou perguntando pela dona da casa e, em seguida, apontou uma arma para mim. Depois disso, outros dois apareceram e conseguiram entrar. Estou assustada com tudo isso porque os criminosos foram muitos agressivos, eles falavam palavrões a todo instante”, conta.

O episódio preocupa a gerente de fiscalização da Zoonoses Oriana  Bezerra Lima. De acordo com ela, a população pode impedir a entrada dos agentes comunitários de saúde.

“Com a chegada do período chuvoso nossos funcionários precisam verificar os focos de dengue nas casas. Mas, com esse assalto, pode ser que não tenhamos mais acesso às residências mesmo com a identificação porque os bandidos estão usando nossos fardamentos”, disse Oriana.

Ainda confome a gerente, a população pode solicitar o número do crachá do funcionário e verificar junto a central de Zoonoses se a pessoa trabalha realmente no órgão.

Mãe estava com a filha de um ano quando teve a arma apontada para a cabeça (Foto: Ellyo Teixeira/G1)

Ellyo Teixeira e Gilcilene AraújoDo G1 PI