Aeroporto fica sem energia por duas horas e meia
DUAS HORAS E MEIA
Um dia após divulgação de pesquisa que avalia o Aeroporto Internacional Pinto Martins como o pior entre os nove principais do Brasil, o equipamento voltou a ser motivo de reclamação na manhã de ontem. Por duas horas e meia, foi interrompido o fornecimento de energia elétrica e acionado um gerador para o funcionamento de serviços essenciais, segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). As informações são da Redação Web do Diário do Nordeste.
Escadas rolantes e ar condicionado ficaram sem funcionar, assim como o sistema de iluminação das lojas, lanchonetes, restaurantes e alguns guichês
As escadas rolantes e o sistema de ar condicionado deixaram de operar, além dos sistemas de iluminação de lojas, lanchonetes, restaurantes e guichês de algumas companhias aéreas, dentre outros serviços.
Lojistas reclamam que os desligamentos são frequentes, prejudicam as vendas e são comunicados com pouca antecedência.
Segundo uma funcionária de loja, que preferiu não se identificar, esses problemas acontecem a cada 15 ou 20 dias. “Às vezes, são realizados a partir do meio-dia, em pleno horário de almoço, e nos avisam muito em cima da hora. Já perdemos até computadores por oscilações e desligamentos. A infraestrutura aqui é péssima”, reclama.
A queixa foi compartilhada por passageiros que aguardavam o embarque ou precisavam fazer check-in. O consultor Telmo Campos afirma que é a segunda vez neste ano que vê esta situação no aeroporto. “Você não consegue se alimentar, não consegue trabalhar, porque não encontra um dispositivo para conectar o notebook”, diz.
Programado
De acordo com a assessoria da Infraero, “o desligamento foi programado em virtude das obras de ampliação do aeroporto, envolvendo a adequação do ramal subterrâneo”. Ainda segundo a empresa, “o horário entre 8h e 10h30, foi o de menor fluxo de voos e, com o acionamento do gerador, foram preservados todos os serviços essenciais. Nenhum voo foi atrasado ou cancelado por conta da manutenção”.
A Infraero informou ainda que “esses desligamentos programados já aconteceram outras vezes e podem acontecer novamente enquanto as obras no terminal continuarem. Mas sempre avisamos aos lojistas e funcionários na semana em que essas manutenções acontecem”.
No fim de maio do ano passado, a situação foi bem pior. O Aeroporto Pinto Martins teve um apagão que durou mais de 36 horas.
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