Agência Brasil/Redação Web
A Federação Nacional dos Médicos (Fenam) informa que médicos de pelo menos 12 estados vão fazer nesta terça-feira (23) manifestações contra o Programa Mais Médicos. Segundo a entidade, haverá também paralisação no atendimento. As atitudes são ainda uma reação aos vetos da presidenta Dilma Rousseff ao projeto de lei que regulamenta a medicina, conhecido como Ato Médico.
Protestos têm sido realizados por médicos em todo o País contra as medidas recentes anunciadas pelo Ministério da Saúde
No Ceará, está marcado um café da manhã com os representantes das entidades médicas do Ceará, representantes dos Centros Acadêmicos das faculdades de medicina, coordenadores dos sete cursos de medicina do Ceará, representantes dos médicos residentes e com toda a bancada de deputados federais e estaduais, vereadores e senadores do Ceará. Às 16h, haverá exposição itinerante de fotos da situação da saúde no Ceará e panfletagem da nota oficial no Terminal do Papicu.
Os médicos da Bahia adiantam que vai haver paralisação do atendimento nas redes pública e privada. Profissionais do Distrito Federal vão usar preto, como forma de demonstrar luto, e farão uma operação padrão no atendimento nas redes pública e privada.
Os sindicatos de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, do Paraná e do Rio Grande do Norte anunciaram que vão aderir à paralisação. No Piauí, os médicos decidiram manter o atendimento, mas, para demonstrar a insatisfação com as medidas do governo, vão usar um adesivo com a frase “Orgulho de ser médico!”.
O Programa Mais Médicos prevê a contratação de profissionais estrangeiros para trabalhar nas periferias e no interior do país, além de obrigar estudantes de medicina a atuar por dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS), a partir de 2015.
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