Heitor questiona ausência de Cid e afirma que cobrará relatório sobre viagem
O governador no Estado, Cid Gomes (PSB) está em viagem pela Europa e pela Ásia, para tratar da construção da refinaria Premium II, entre outros assuntos.
“Onde está o governador Cid Gomes?”, questionou o deputado estadual Heitor Férrer (PDT) nesta quinta-feira (4) em relação a ausência do governador no Estado, pois está em viagem pela Europa e pela Ásia. O parlamentar explica que em meio à crise que o Ceará enfrenta, como por exemplo, uma manifestação dos médicos na quarta-feira (3) em Fortaleza, as únicas notícias sobre Cid (PSB) chegam pela imprensa.
Para indagar essa ausência, Férrer afirmou que irá apresentar um requerimento na Assembleia Legislativa, para solicitar um relatório do socialista sobre a viagem nos últimos dias. “O Poder Legislativo não sabe para onde ele foi, nem o que foi fazer”, explicou.
De acordo com Heitor, Cid não está de férias, mas em compromissos oficiais. “É bom que se diga que ele não está de férias. Por isso irei apresentar este requerimento [...] e espero que os Deputados não neguem essa possibilidade”, verberou.
Cid deve chegar hoje à Coreia do Sul, onde tem encontros para tratar, entre outros assuntos, da construção da refinaria Premium II.
“Voo da sogra”
Após vir à tona o caso envolvendo o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que usou um avião da FAB para levar parentes ao Maracanã, Heitor citou a decisão de Alves em devolver o valor referente a viagem, para relembrar o episódio protagonizado pelo governador Cid Gomes, em fevereiro de 2008.
Na época Cid levou pessoas próximas, incluindo a esposa e a sogra, em uma viagem que fez, utilizando os recursos públicos para alugar um jatinho por R$ 388,5 mil.
O caso, denominado como “Voo da sogra”, criou enorme polêmica e mesmo assim o Tribunal de Contas do Estado (TCE) entendeu que não houve problema, não havendo reembolso do valor. “É por esse tipo de ação que o povo acordou, e a Nação não aceita mais isso”, explica o pedetista.
Por: Marcela de Freitas
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