Quadrilha suspeita de falsificação e venda de CNHs é presa em MG
Depois de quase um mês de investigações, a Polícia Civil de São Gotardo, no Alto Paranaíba, prendeu seis homens suspeitos de envolvimento em um esquema de venda e falsificação de Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs). Os integrantes da quadrilha foram presos em São Gotardo,Dores do Indaiá, no Centro-Oeste do estado, e Belo Horizonte.
Segundo a polícia, eles vendiam as CNHs falsas com a informação de que os documentos teriam prontuários e seriam emitidos pelo Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran). O golpe era aplicado em várias cidades de Minas Gerais.
Segundo as informações da Polícia Civil, as investigações iniciaram após uma denúncia anônima de que dois suspeitos estavam vendendo as carteiras falsificadas no valor de R$ 1.600 em São Gotardo. Após localizados, com eles foram apreendidos mais de R$ 7.300 em dinheiro, diversas cópias de RG, CPF, comprovantes de residências, assinaturas em folhas em branco e em testes de aptidão física e mental semelhantes aos que são utilizados em clínicas médicas credenciadas pelo Detran, os quais seriam utilizados na confecção da CNH. Também foram encontrados aparelhos celulares, chips e pen drives.
Ao chamar uma das vítimas para fazer o reconhecimento dos suspeitos, a polícia constatou que haviam outros envolvidos no esquema de falsificação, uma vez que a vítima informou que outras pessoas eram responsáveis por vender o documento. A partir de então, novos levantamentos foram feitos e a polícia localizou mais dois suspeitos. Um teria participado da negociação da CNH apreendida com a vítima, enquanto o outro era o responsável por falsificar e levar as CNHs falsas para São Gotardo.
O quinto suspeito, que foi preso em Dores do Indaiá, também vendia o documento em toda a região. Na casa dele os policiais encontraram várias fotos 3x4, documentos pessoais, a quantia de R$ 811, cinco CNHs falsificadas e depósitos bancários no valor de R$ 4.100,00 que seriam depositados na conta do último envolvido, que reside na cidade de Belo Horizonte.
Ele é proprietário de uma gráfica que era responsável pela impressão dos documentos. Com ele também foram apreendidos vários documentos falsos, frascos de benzina retificada para lavar o documento, impressora, computadores, U$163, mil pesos chilenos, 10 euros, um distintivo da Policia Civil, entre outros.
Foi feita a prisão preventiva dos seis suspeitos e todos os materiais encontrados foram apreendidos e encaminhados para a Polícia Civil, com o objetivo de finalizar o inquérito.
Do G1 Triângulo Mineiro
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