'Diário Oficial' publica em edição extra nomeação de Eliseu Padilha como ministro interino do Trabalho
Eliseu Padilha agora de fato e de direito ministro do Trabalho
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O ministro Eliseu Padilha e o presidente Michel Temer (Foto: Alan Santos/Presidência da República)[/caption]
'Diário Oficial' publica em edição extra nomeação de Eliseu Padilha como ministro interino do Trabalho
Chefe da Casa Civil acumulará as duas funções. Eliseu Padilha assume a pasta após Helton Yomura, alvo de operação da Polícia Federal, pedir demissão do cargo.
Por Filipe Matoso e Guilherme Mazui, G1, Brasília
O "Diário Oficial da União" publicou em edição extra nesta quinta-feira (5) a nomeação do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha(MDB-RS), como ministro interino do Trabalho.
O colunista do G1 e da GloboNews Gerson Camarotti já havia informado que o presidente Michel Temer tinha escolhido Padilha para a função.
Um dos principais conselheiros de Temer, Eliseu Padilha acumulará as funções de chefe da Casa Civil e do Ministério do Trabalho.
Ele assume a pasta após Helton Yomura, alvo de uma operação da Polícia Federal, pedir demissão do cargo (leia detalhes mais abaixo).
A nomeação de Padilha é assinada por Michel Temer e pelo ministro da Justiça, Torquato Jardim.
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Decreto do presidente Michel Temer publicado no 'Diário Oficial' (Foto: Reprodução)[/caption]
Operação da PF
Helton Yomura foi alvo da 3ª fase da Operação Registro Espúrio, que apura irregularidades na concessão de registros sindicais pelo Ministério do Trabalho.
A operação investiga a atuação de uma suposta organização criminosa integrada por políticos e servidores da pasta que teria atuado para fraudar os registros.
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Antes de pedir demissão, Yomura foi afastado do cargo por determinação do ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O ex-ministro do Trabalho Helton Yomura, nesta quinta-feira (5), ao deixar a sede da Polícia Federal em Brasília (Foto: Adriano Machado/Reuters)
Versão do ex-ministro
Em nota, a defesa de Yomura afirmou que ele não cometeu nenhum ato ilícito e que "nega veementemente qualquer imputação de crime ou irregularidade".
Na carta de demissão enviada ao presidente Michel Temer, à qual o G1teve acesso, Yomura afirmou:
"Estou ciente de que jamais pratiquei ou compactuei com qualquer ilicitude ou irregularidade nos cargos que ocupei no Ministério do Trabalho".
Nota do Planalto
Leia abaixo a íntegra da nota na qual a Presidência comunicou a demissão de Yomura:
Nota à Imprensa
O presidente Michel Temer recebeu e aceitou o pedido de exoneração do ministro do Trabalho, Helton Yomura. O presidente agradeceu sua dedicação à frente da pasta.
Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República
Carta de demissão
Veja abaixo a carta de demissão de Yomura:
Carta de demissão do Ministério do Trabalho enviada por Helton Yomura ao presidente Michel Temer (Foto: Reprodução)







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