[caption id="attachment_145359" align="alignleft" width="300"] O ministro Luís Roberto Barroso durante sessão no STF (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)[/caption] Ministro do STF, Barroso envia caso sob sigilo para instâncias inferiores Por Matheus Leitão O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, em decisão tomada nesta quinta-feira (10), que um inquérito sob sigilo em seu gabinete seja enviado para as instâncias inferiores. Como mostrou o blog, ao menos 10 processos sob relatoria de Barroso serão enviados à 1ª instância após a decisão do plenário da Corte de restringir o foro privilegiado. O plenário do STF decidiu, por unanimidade, que deputados e senadores só terão direito ao foro em caso de crimes cometidos durante o mandato e que tenham relação com o cargo que ocupam. LEIA MAIS Ex-braço direito de Geddel e Cunha pede demissão do Planalto Por Andréia Sadi A secretária-executiva da Secretaria de Governo da Presidência da República, Ivani dos Santos, foi exonerada nesta quinta-feira. Ivani estava no ministério antes mesmo de Carlos Marun, atual titular da pasta, e de Antonio Imbassahy, ex-ministro. Ela era braço direito de Geddel Vieira Lima, ex-ministro que está preso, e também foi braço direito de Eduardo Cunha quando ele foi líder do PMDB. Cunha também está preso. Além de Geddel e Cunha, Ivani foi nome de confiança de Henrique Eduardo Alves, ex-ministro do governo Dilma e Temer, que também está preso em decorrência dos desdobramentos da Operação Lava Jato. A exoneração de Ivani consta como "a pedido" no Diário Oficial da União. Assumirá a vaga de Ivani Carlos Henrique Sobral, que também trabalhou com Eduardo Cunha na Câmara. Sobral foi assessor especial de Cunha e também está no ministério desde a gestão de Geddel. Segundo o blog apurou, Ivani pediu para sair porque parlamentares vinham se queixando de que ela não atendia aos pedidos diversos de liberações de emendas - e, em ano eleitoral, os políticos têm mais pressa para conseguir verbas em suas bases eleitorais. Diante das reclamações, Ivani foi esvaziada pelo ministro Marun - que deslocou para a vaga Sobral - com trânsito no Congresso com diferentes partidos.