Cogerh justifica motivo de açude ter secado dias após transbordar
Açude Tijuquinha, tem capacidade de 881.000 m³
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Antes (15/03) e Depois do açude Tijuquinha, em Baturité[/caption]
Açude Tijuquinha, em Baturité, tem capacidade de 881.000 m³
O açude Tijuquinha, localizado na cidade de Baturité, atingiu sua capacidade máxima, que é de 881.000 m³, na última quarta (15). No entanto, os moradores amanheceram nesta terça-feira (21) e se surpreenderam ao ver o açude seco em poucos dias.
Em nota, a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) justificou que, devido ao açude ser localizado na serra, ele tem um assoreamento muito intenso. Por isso, a Prefeitura solicitou que a Cogerh fizesse o desassoreamento, o que resultou no açude seco.
"A única maneira para fazer o desassoreamento de um açude como o Tijuquinha seria liberando pela descarga de fundo que já existe, para tentar melhorar a qualidade de água e retirada de lama o máximo possível. No caso do Tijuquinha foram dois dias, porque tinha pouca água. A água quando sai vai levando a lama", informa a nota do órgão.
A Cogerh ainda ressaltou que "é certo que o açude terá recarga". "Todos os anos ele sangra, independente do inverno. O açude têm as características ideais para fazer isto. Tem uma recarga sempre certa e tem que desassorear para melhorar a qualidade e a quantidade de água. A água do açude, quando é feito o desassoreamento, desce no rio Tijuquinha até se encontrar com o rio Aracoiaba e os segmentos vão decantando a medida que vão descendo no fluxo do rio. Por fim chega no açude Aracoiaba", diz ainda a nota divulgada pela assessoria de imprensa do órgão.







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