SECA: 56 municípios decretam situação de emergência

União decreta emergência em 272 municípios no Brasil

[caption id="attachment_132318" align="alignleft" width="300"]01-acude-seco crédito:coletivoverde[/caption] O Diário Oficial da União publicou a portaria reconhecendo situação de emergência em 272 municípios em sete estados. Desses, 56 são em Pernambuco por causa da seca e da estiagem. O pior cenário, porém, é na Paraíba, onde 196 dos 223 municípios estão na lista. Além desses, sete na Bahia, seis em Minas Gerais, seis em Mato Grosso, um no Piauí, um em Santa Catarina e um em Sergipe. Segue a lista dos 56 municípios atingidos, entre eles São José do Belmonte: 1 Afogados da Ingazeira 2 Afrânio 3 Araripina 4 Arcoverde 5 Belém do São Francisco 6 Betânia 7 Bodocó 8 Brejinho 9 Cabrobó 10 Calumbi 11 Carnaíba 12 Carnaubeira da Penha 13 Cedro 14 Custódia 15 Dormentes 16 Exu 17 Flores 18 Floresta 19 Granito 20 Ibimirim 21 Iguaraci 22 Inajá 23 Ingazeira 24 Ipubi 25 Itacuruba 26 Itapetim 27 Jatobá 28 Lagoa Grande 29 Manari 30 Mirandiba 31 Moreilândia 32 Orocó 33 Ouricuri 34 Parnamirim 35 Petrolândia 36 Petrolina 37 Quixaba 38 Salgueiro 39 Santa Cruz 40 Santa Cruz da Baixa Verde 41 Santa Filomena 42 Santa Maria da Boa Vista 43 Santa Terezinha 44 São José do Belmonte 45 São José do Egito 46 Serra Talhada 47 Serrita 48 Sertânia 49 Solidão 50 Tabira 51 Tacaratu 52 Terra Nova 53 Trindade 54 Triunfo 55 Tuparetama 56 Verdejante A medida permite que esses municípios atingidos pela seca possam renegociar dívidas no setor de agricultura junto ao Banco do Brasil, adquirir cestas básicas no Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário e ter apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a retomada da atividade econômica nas regiões afetadas. Além disso, é viabilizado o fornecimento de água tratada à população, por meio da Operação Carro-Pipa federal. Apontada como uma medida para minimizar os efeitos da seca no Nordeste, a Transposição do Rio São Francisco está atrasada em seis anos. Agora, com dificuldades para obter crédito por estar envolvida na Operação Lava Jato, a Mendes Júnior abandonou a obra do eixo norte do canal, desde Cabrobó, no Sertão de Pernambuco, até Jati, no Ceará. O Ministério da Integração Nacional estima que, em setembro, a execução física era de 90,5%, sendo 91% no eixo norte e 89,6% no eixo leste. Em quase 10 anos, o orçamento passou de R$ 4,5 milhões para R$ 8,2 milhões. Em Pernambuco, além do problema na transposição há o atraso na construção do Ramal e da Adutora do Agreste. O primeiro é uma obra federal que tem o objetivo de levar água do canal do São Francisco para o segundo projeto, mas sequer foi iniciado. A adutora é uma obra estadual com parte dos recursos federais que está com 37% de execução.

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