Redação Web
Uma universitária de 23 anos foi assaltada por um suposto taxista, que estava em um ponto na Praia de Iracema, em Fortaleza. A jovem teve a bolsa levada na frente do prédio onde mora, no Meireles, e foi arrastada no asfalto pelo carro em movimento. O caso ocorreu por volta das 4 horas da madrugada do último sábado (5).
A vítima divulgou o caso nas redes sociais, como forma de alerta para as demais pessoas e repassou algumas características do acusado. “É um cara de aproximadamente 30 anos, com o rosto marcado de espinhas e um cabelo médio”, ressaltou.
“Quando saí do carro, o taxista estava em frente à porta do passageiro onde eu me encontrava de saída. Puxou minha bolsa muito rápido entrando no táxi e, como segurei a bolsa, fiquei presa no carro. Ele arrancou com o carro e fui arrastada, me machucando toda no asfalto”, lamentou. A vítima ainda afirmou que o táxi era um automóvel Doblô, caracterizado como táxi, de placa com final 8419.
A estudante disse que realizou o Boletim de Ocorrência no 2º Distrito Policial (DP), localizado no Meireles. A Redação Web do Diário do Nordeste entrou em contato com a delegacia, que confirmou o B.O. A titular do DP, delegada Mozarina Lacerda, informou que a vítima será notificada e deverá comparecer à delegacia para prestar depoimento.
Sindicato aguarda identificação do taxista
O presidente do Sindicato dos Taxistas (Sinditaxi-Ce), Vicente de Paulo, explicou à Redação Web do Diário do Nordeste que foi procurado pela vítima do roubo. “Aconselhei ela a ir à Etufor (Empresa de Transportes Urbanos de Fortaleza) para que descubram informações por meio da placa do veículo” ressaltou.
Se for provado que o autor do crime é um taxista, o acusado deve ser penalizado, informou o presidente do sindicato. “Acredito que essa pessoa não é taxista. O sindicato quer descobrir quem é esse indivíduo, pois um profissional que rouba passageiro não é para estar na categoria”, lamentou Vicente.
Etufor explica procedimento
A assessoria de imprensa da Etufor afirmou que, no caso da vítima possuir o número da placa, é necessário que ela entre com um processo administrativo por meio da Ouvidoria do órgão. A Etufor deve apurar a denúncia e realizar as medidas cabíveis, inclusive, a cassação da permissão. Porém, dados relacionados ao permissionário, só podem ser fornecidos mediante solicitação judicial.