Por g1 SP
Protesto contra a fome e contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) no Centro da cidade de São Paulo (SP) neste sábado (9). — Foto: ALLISON SALES/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Sob o tema 'Bolsonaro Nunca Mais, contra o aumento dos combustíveis e do gás, não ao desemprego e à fome', os manifestantes percorreram as ruas com cartazes e bandeiras.
Movimentos sociais e sindicatos protestaram neste sábado (9) no Centro de São Paulo, contra o governo de Jair Bolsonaro (PL). O ato saiu da Praça da República.
Sob o tema “Bolsonaro Nunca Mais, contra o aumento dos combustíveis e do gás, não ao desemprego e à fome”, os manifestantes percorreram as ruas do Centro com cartazes e bandeiras.
"Em 40 meses de governo Bolsonaro, as condições de vida da população brasileira pioraram significativamente e, por essa razão, é necessário ampliar a luta por mudanças profundas e emergenciais. Hoje, quase 60% da população brasileira não tem comida no prato. O desemprego atinge mais de 12 milhões de brasileiros. Há ainda mais de 125 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar e outras 200 mil estão vivendo nas ruas por não ter onde morar", diz carta de convocação do ato.
Segundo Raimundo Bonfim, coordenador nacional da Central de Movimentos Populares (CMP), "as pessoas estão desesperadas por não conseguir mais arcar com os sucessivos aumentos na conta de luz, do gás de cozinha, dos combustíveis, dos medicamentos e dos alimentos."
Puxado pela disparada dos preços dos combustíveis, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, acelerou para 1,62% em março, após alta de 1,01% em fevereiro, segundo divulgou nesta sexta-feira (8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Trata-se da maior taxa para meses de março desde 1994. Ou seja, em 28 anos, antes da implantação do Plano Real. É também a maior inflação mensal desde janeiro 2003 (2,25%).
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2022/04/09/manifestantes-protestam-no-centro-de-sp-contra-o-governo-bolsonaro-a-fome-e-o-aumento-de-precos.ghtml