Com a música Nossa Senhora, de Roberto Carlos, a comoção foi visível no semblante de muitos barbalhenses quando o esquife deixava a capela do Hospital Maternidade São Vicente de Paulo por volta das 07:H40 para a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, aonde foi celebrada missa de corpo presente presidida pelo Padre Cícero Alencar Ferreira, Pároco da Paróquia Santo Antônio de Barbalha e concelebrada por religiosos diocesanos e capuchinhos.
A Homilia pelo Padre Aldizio, disse ele, que “a Irmã Mônica dedicou sua vida aos pobres e entregou-se de corpo e alma a Deus para na terra praticar o bem, com seu sorriso e suas palavras fervorosas no apoio aos mais carentes e necessitados, como também aos enfermos, pois, Irmã Mônica levava com simplicidade a palavra de incentivo, de força e até de cura na Fé em Jesus Cristo.
Ao final da missa de corpo presente homenagens foram prestadas, e todos que usaram a palavra descreveram a grandeza de uma mulher que passou a vida fazendo o bem, deixou grande folha de serviços prestados a Barbalha, ao seu povo e a todos que precisavam ou se aproximavam de Irmã Mônica, todos tinham sempre uma palavra de conforto com carinho, com dedicação e amor.
João Hilário relembrou quando prefeito de uma visita da Irmã Edeltraut Lerch e Irmã Mônica, com o pedido do fechamento de um quarteirão da Rua 7 de setembro para o anexo do Hospital Maternidade São Vicente de Paulo, e João Hilário, indagou, qual prefeito que teria coragem de negar um pedido das duas irmãs?
Após as homenagens o cortejo fúnebre passou pela Rua do Vidéo, Santos Dumont, Divino Salvador, Rua da Saudade e chegada ao campo santo, aonde muitos barbalhenses emocionados deram o último adeus a Irmã Mônica.
Tanto na missa de corpo presente como no sepultamento muita comoção popular, abraços de solidariedade, palavras de conforto as Irmãs Beneditinas, lágrimas, vozes embargadas, foi assim o último adeus a Irmã Mônica, que de batismo chamava-se Mônica Duarte Sampaio, teve grande participação de autoridades municipais do executivo e do legislativo, de vários segmentos representativos da sociedade, de profissionais liberais.
Irmã Mônica, aos 78 anos de idade, partiu para a Casa do Pai, quis a Glória Divina chamá-la para o repouso eterno justamente no dia em que completará 50 de juras com serva de Deus, em síntese da Providência do Alto dos Céus somente Ele, Deus tem poder pra isso.
Irmã Mônica, repouse em Paz!
Silva Neto