Por O Globo — Rio de Janeiro - 25/09/2025
Tylenol e paracetamol têm maior crescimento em buscas Google no Brasil na última semana, de até 270%. — Foto: RONALDO SCHEMIDT / AFP
Paracetamol na gravidez pode causar autismo? O GLOBO explica o que dizem os estudos
Ainda que relação não tenha sido comprovada, governo dos Estados Unidos passou a recomendar que gestantes evitem o uso do medicamento, motivando críticas e reações de entidades médicas
Mesmo sem evidências conclusivas sobre o tema, o governo dos Estados Unidos passou a defender, na última segunda-feira, que mulheres grávidas evitem o uso de paracetamol, também conhecido como tylenol, por considerar que o remédio, usado para dores e febres, aumenta o risco de autismo.
O anúncio foi recebido com críticas, e entidades como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Colégio Americano de Ginecologia e Obstetrícia reafirmaram que não existe comprovação sobre a relação. No Brasil, o Ministério da Saúde e a Anvisa reforçaram que o paracetamol é seguro.
A investigação sobre uma possível associação entre paracetamol e autismo, porém, não é nova. Diversos estudos têm se debruçado sobre o tema, mas encontrado resultados que divergem entre si. Afinal, existe ou não um maior risco de diagnóstico devido ao uso do remédio?
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