Adenocarcinoma no intestino: entenda o câncer de Preta Gil

Especialista detalha sintomas, tratamentos e exames possíveis para descobrir a doença

Por Isabella Marinelli (@isabellamarinelli) e Carolina Merino (@caamerino) 20/07/2025 

Preta Gil — Foto: Reprodução/Instagram

A cantora e apresentadora Preta Gil morreu aos 50 anos. Ela estava em Nova York, nos Estados Unidos, para um tratamento experimental. Desde 2023, a cantora e empresária lutava contra um câncer de intestino. Ela passou por cirurgias, sessões de quimioterapia e chegou a usar a bolsa de colostomia. Nos últimos meses, recorreu ao que há de tecnologia no exterior para lidar com a doença.

A seguir, especialistas tiram todas as dúvidas sobre esse diagnóstico.

O que é o adenocarcinoma?

O adenocarcinoma é um tipo de câncer que se origina no tecido epitelial que contém glândulas. Ele pode se desenvolver na próstata, no estômago, nos pulmões, nas mamas, no útero, no pân-creas ou no intestino, como no caso da Preta Gil. De acordo com o cirurgião do aparelho digesti-vo, Rodrigo Barbosa, é um tumor maligno e pode acometer vários segmentos do trato digestivo, incluindo a parte final do intestino.

Quais são os sintomas do adenocarcinoma no intestino?

Na fase inicial, a doença não apresenta sintomas, mas em fases mais avançadas é possível identificar dores ou desconforto abdominal, alteração nas fezes (como sangramento, escurecimento, mudanças drásticas e persistentes de textura ou variações visíveis de formato), dor anal e até emagrecimento sem causa aparente.

Como identificá-lo?

O exame que rastreia e diagnostica o câncer no intestino é a colonoscopia, que deve ser realizada a partir dos 45 anos (ou antes disso em pessoas que possuem histórico familiar) como forma de prevenção. Em caso de qualquer alteração, o especialista a ser buscado é o coloproctologista.

Qual é o tratamento para o câncer no intestino?

Quando diagnosticado no início, o tratamento para o câncer no intestino apresenta chances de cura em mais de 95% dos casos. No exame de colonoscopia, já é possível retirar as lesões. Nos casos mais avançados, pode ser necessária também a combinação de cirurgia e quimioterapia. Caso tenha acometimento do reto, então poderão ser necessárias a cirurgia e a radioterapia. "Tudo vai depender de cada caso", explica o especialista.

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