No Cariri mais um inocente vem a mundo e tem a vida ceifada no convívio dos pais, no início deste mês de maio, um bebê foi morto pelos pais no município de Jardim e, agora dez dias depois outra vítima indefesa sofre até a morte, os pais estão sob suspeita em Juazeiro do Norte.
O caso foi registrado neste domingo (11), uma criança do sexo masculino com um mês e dez dias de nascido deu entrada no Hospital Infantil Maria Amélia Bezerra em Juazeiro do Norte e, faleceu pouco depois, o médico de plantão no atendimento observou que o corpo do menino apresenta sinais de violência com hematomas na cabeça, abdômen e nos membros inferiores, a polícia foi acionada sobre o caso. Duas semanas antes o domingo (11), a criança deu entrada no hospital com fratura em um dos braços.
Rapidamente uma equipe policial chegou ao hospital e logo efetuou a prisão dos pais, o casal, Lilia Maria dos Santos, 29 anos de idade, e o companheiro, Paulo Roberto Alves da Silva, 24 anos, ela é promotora de vendas, a profissão dele não informada.
Nas indagações da polícia, a mãe, Lilia, disse que com o esposo tinha levado a criança ao hospital pelo fato de está gripado apresentando dificuldades para respirar, sobre a fratura no braço, ela deu explicação que a criança tinha dormido sobre o braço, e a respeito dos hematomas ela alegou ser “arranhões e picada de besouro.”
Outras alegações:
Lilia, falou também sobre problemas psicológicos após parto, alegou que a criança chorava a noite e ela tinha reações explosivas, e foi mais além, disse que, só percebia lesões na criança no dia seguinte e não lembrava ter praticado, na sequencia de suas explicações, disse que foi uma “gravidez indesejada”, mas, nunca pensou em matar, mas, desejava que não tivesse existido.
Perante a autoridade competente na oitiva preliminar, Lilia, afirmou que para ir ao hospital retirou o gesso do braço da criança, já o pai, Paulo Roberto, comentou que o bebê ficava tranquilo nos seus braços e ficava agitada e chorava muito nos braços da mãe.
A respeito da criança com o braço fratura, o pai Paulo Roberto, apresentou versão diferente da mãe, ele alegou ter sido o braço enganchado no berço, falou ao delegado, que dormia em outro cômodo ouvido pela madrugada algo semelhante a tapas e a esposa falava que era mantando muriçocas, com relação aos hematomas a esposa dizia que eram picadas de insetos.
Na sequencia da outiva preliminar, Paulo Roberto, definiu a mulher como “bruta” e questionava o jeito dela ser mãe, bem como disse que também já tinha sido agredido pela mulher com um fio. Ele que jamais viu a mulher agredindo o bebê e negou que tivesse agredido o filho.
Na 20ª Delegacia Regional de Policia Civil de Juazeiro do Norte, o casal foi ouvido pelo delegado Douglas Duremberg, que, diante os fatos fez os procedimentos cabíveis e o casal foi preso em flagrante por homicídio.
Silva Neto - Plantão Policial - Imagens reprodução por redes sociais