Escrito por Aluísio Vilar e Luciano Rodrigues - 16 de Novembro de 2024
Legenda: Taxista Guilherme Campos estava limpando a frente da casa quando foi abordado por quatro criminosos
Foto: Reprodução/vídeo
A morte do taxista Fernando Guilherme de Holanda Campos Júnior, de 50 anos, nessa sexta-feira (15), no bairro Parque Araxá, em Fortaleza, interrompeu os planos dele de aumentar a famí-lia com a esposa Aline.
O assunto foi tratado pelo irmão da vítima, Casemiro Campos, em entrevista à Verdinha 92.5 FM durante o velório do corpo do taxista neste sábado (16). O casal, que estava junto no momen-to do crime, teria planos de ter um filho.
Guilherme era um cara feliz, realizado. Estava construindo novos sonhos. (...) A esposa, Aline, estava pensando em ter filhos, toda uma caminhada para eles realizarem o grande sonho, mas isso fica despedaçado, não fica realizado. É algo que mexe com todos nós, a perda de um ente querido, meu melhor amigo, e nos deixa desolados. A perda do Guilherme representa a perda do afeto, das nossas emoções.
Casemiro Campos
Irmão de Fernando Guilherme, taxista morto no Parque Araxá
O corpo de Guilherme foi sepultado no fim da tarde deste sábado no Cemitério Parque da Paz. O taxista lavava a calçada de casa quando foi surpreendido por quatro homens, que entraram na casa dele, amarraram ele e a esposa para tentar assaltar o imóvel. Guilherme conseguiu se soltar e tentou reagir, mas acabou baleado na cabeça e morreu no local.
"A circunstância foi a porta da casa aberta. O Guilherme estava lavando o carro em que trabalhava, tinha lavado o carro da esposa e estava terminando de limpar a calçada para fechar a porta. Nesse ínterim, ele é abordado por dois, na sequência vem mais dois, e aí empurram ele para dentro de casa. Nessa circunstância que seguimos com a Polícia Civil é de latrocínio", explica o irmão da vítima.
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