Momento em que velejador e seu cachorro são resgatados após ficarem à deriva por passagem de furacão. — Foto: Reprodução/ g1
Sistema tocou o solo como furacão de categoria 4, numa escala que vai até 5, tornando-se 'extremamente perigoso'. Ao seguir em direção à Geórgia, ele foi rebaixado para tempestade tropical.
Por g1 27/09/2024 14h21
O furacão Helene, que tocou o solo dos Estados Unidos na quinta-feira (26), já deixou 40 mortos em quatro estados do país, informaram autoridades locais nesta sexta-feira (27). A velocidade dos ventos, ao tocar o solo, foi estimada em 225 km/h.
As mortes ocorreram na Flórida, na Geórgia, na Carolina do Sul e na Carolina do Norte. Além disso, mais de 4 milhões de imóveis, entre casas e comércios, ficaram sem energia.
Na manhã desta sexta, o fenômeno deixou a Flórida e seguiu pelo estado da Geórgia. O furacão também foi rebaixado à condição de tempestade tropical.
Antes de chegar aos Estados Unidos, o furacão havia subido para a categoria 4, numa escala que vai até 5. Isso indicava que o fenômeno era "extremamente perigoso", segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês).
O Helene gerou alertas de estragos e inundações repentinas que se estendiam muito além da costa leste do país, alcançando o norte da Geórgia e o oeste da Carolina do Norte.
Além dos EUA, o furacão atingiu o México na quarta-feira (25). Por lá, o fenômeno provocou inundações e derrubou árvores. A região turística de Cancún, por exemplo, foi atingida.
Policial diante de casa destruída pelo furacão Helene na Flórida nesta sexta — Foto: Gerard Herbert/AP
Já em Cuba, o Helene deixou mais de 200 mil casas e empresas sem energia.
Furacão Idalia
O Helene chega aos EUA pouco mais de um ano após o furacão Idalia atingir a Flórida e causar danos generalizados. Idalia se tornou uma categoria 4 no Golfo do México, mas tocou o solo como categoria 3 perto de Keaton Beach, com ventos máximos sustentados próximos a 201 km/h.
Áreas 160 km ao norte da linha entre a Geórgia e a Flórida esperavam condições de furacão. A maioria dos distritos escolares públicos da Geórgia e várias universidades cancelaram as aulas. Aeroportos foram fechados, e voos cancelados.
Toques de recolher foram impostos em muitas cidades e condados no sul da Geórgia, incluindo Albany, Valdosta e Thomasville.
"Esta é uma das maiores tempestades que já tivemos," disse o governador da Geórgia, Brian Kemp.
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2024/09/27/furacao-helene-nos-eua.ghtml