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A saúde ginecológica feminina é um tema cercado por mitos e informações equivocadas, muitas vezes deixadas de lado ou mal compreendidas.
“Nosso corpo funciona na totalidade. Ou seja, emoção e físico estão sempre interligados. Então, para cuidarmos da nossa saúde íntima, precisamos cuidar das nossas emoções. E vice-versa”, destaca Roberta Struzani, especialista em Sexualidade e instrutora do Curso de Ginástica Íntima do Personare.
6 verdades ginecológicas
Veremos a seguir algumas dessas verdades ginecológicas mais importantes e entender como podemos melhorar nosso bem-estar, saúde e prazer.
Ter dor no sexo não é normal
Não, sentir dor durante o sexo não é normal. Muitas vezes, é sinal de que sua Musculatura do Assoalho Pélvico (MAP) está cheia de tensões ou nódulos musculares.
Essa questão acarreta uma série de problemas para a mulher, podendo afetar seu prazer e levar à baixa libido ou travas diversas na cama. Por isso, a solução é trabalhar a MAP com ginástica íntima.
A cor do corrimento pode indicar problemas sérios
Nas mulheres, um dos principais termômetros da saúde é o muco vaginal conhecido como corrimento. A cor do corrimento vaginal pode indicar possíveis disfunções, mas é fundamental passar por uma avaliação médica para diagnóstico e tratamento corretos.
Então, se você se mantiver sempre atenta ao seu muco vaginal e sangue menstrual, procurando compreender e corrigir cada alteração, provavelmente se manterá sempre saudável.
Doenças íntimas não devem ser tratadas apenas com remédios
Há uma linha holística da Saúde Ginecológica que entende que todas as experiências vividas por uma mulher, sejam elas positivas ou negativas, ficam registradas no útero e no canal vaginal.
Com isso, o desequilíbrio fisiológico do corpo vai sendo favorecido por emoções. Portanto, aumen-ta a possibilidade de surgir problemas ginecológicos.
Por isso, é tão importante entender os significados de doenças íntimas para que você possa tratar não apenas os sintomas físicos com medicamentos, mas também a dor emocional que pode ser a causa.
Sua falta de libido tem mais relação com sua mente do que seus hormônios
Os problemas e o excesso de pensamentos são grandes vilões da libido, especialmente para mulheres que não conseguem se desligar das questões cotidianas.
Por isso, estimular a concentração e tentar se desligar dos pensamentos excessivos é um ótimo começo para combater a diminuição da libido.
Além disso, procurar um médico para o diagnóstico (principalmente se gerar dor ou inibição de orgasmo), assim como um psicólogo e um fisioterapeuta ginecológico para encontrar as causas da baixa libido.
Vagina apertadinha não é necessariamente bom
Ter uma vagina considerada “apertadinha” não é necessariamente bom. Muitas vezes, isso é sinal de que a Musculatura do Assoalho Pélvico está cheia de tensões ou nódulos musculares. Essa tensão pode causar dor ou incômodo durante o sexo, afetando o prazer e a libido.
A tensão muscular deve ser avaliada por um fisioterapeuta ginecológico, cuja especialidade é trabalhar pelve. A orientação correta é fundamental para tratamento e melhora da qualidade de vida sexual.
Masturbação feminina exige prática
Quando uma mulher não tem o costume de se tocar ou não sabe do que gosta, pode acabar le-vando alguns reflexos disso para a relação sexual e até para o relacionamento como um todo. Nesse caso, ela “obriga” a pessoa parceira a descobrir o que lhe dá prazer, o que é uma responsabilidade muito grande para o outro.
Uma mulher que consegue alcançar o orgasmo é mais feliz, bem resolvida consigo mesma e com uma melhor autoestima. Afinal, sentir prazer tendo um orgasmo é sinônimo de saúde.
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