Investigação revelou que chamas foram provocadas por gasolina.
G1, com agências internacionais
Os pais de seis crianças que morreram em um incêndio na casa da família em 11 de maio compareceram pela primeira vez a uma audiência com um juiz britânico depois que foram acusados de homicídio.
O tribunal de primeira instância do condado de Derbyshire do Sul (centro da Inglaterra) determinou a prisão preventiva para Mick Philpott, 55 anos, e sua esposa Mairead, 31, que foram detidos pela polícia na terça-feira (29).
Cinco filhos do casal, com idades entre cinco e 10 anos, morreram no incêndio na madrugada de 11 de maio na casa da família em Derby. O sexto, de 13 anos, faleceu em um hospital dois dias depois.
Poucos dias depois da tragédia, o casal deu uma entrevista. Os dois, visivelmente abalados, agradeceram a todos que ajudaram no combate ao incêndio.
A polícia, que desde o início informou que não descartava a hipótese de incêndio criminoso, revelou que as chamas foram provocadas por gasolina.
Uma mulher de 28 anos e um homem de 38 detidos no dia da tragédia foram posteriormente liberados sem acusações.
O subchefe de polícia de Derbyshire, Steve Cotterill, insistiu na quarta-feira (30), após o anúncio das acusações contra o casal Philpott, que a investigação continua e se declarou decidido a estabelecer a verdade.
Mick Philpott já havia sido manchete dos jornais há alguns anos, quando aparentemente vivia das ajudas sociais que recebia por 17 filhos, ao solicitar às autoridades uma casa maior para viver com a esposa, a amante e oito filhos.
Sua história foi contada em 2007 em um documentário da deputada conservadora Ann Widdecombe.