Religioso morreu às 22h30 desta segunda, aos 91 anos, após sofrer infarto.
O corpo do cardeal dom Eugenio Sales, arcebispo emérito do Rio de Janeiro, chegou por volta de 12h desta terça-feira (10) à Catedral Metropolitana, no Centro, onde será velado. O caixão foi levado pelo caminhão do Corpo de Bombeiros, seguido por um comboio. Ao chegar à catedral, ele foi recebido por uma salva de palmas e pela banda da Polícia Militar. Uma pomba, que simboliza a paz, pousou sobre o caixão no momento em que foi solta.
Dom Eugenio de Araújo Sales morreu às 22h30 desta segunda-feira (9), aos 91 anos, após sofrer um infarto em casa.
Os fiéis já aguardavam do lado de fora desde a manhã. O caixão foi recebido pelo governador Sérgio Cabral, pelo prefeito Eduardo Paes e pela arcebidso do Rio, dom Orani Tempesta, que às 12h30 celebrava missa. Sobre o caixão, foi colacado uma bandeira do Brasil.
A Polícia Militar executou o Hino Nacional e a Marcha Pontifícia. Por um tapete vermelho estendido na porta da igreja, o caixão foi levado por homens do Corpo de Bombeiros até a porta do templo.
Por volta das 10h30, os fieis começaram a chegar à Catedral para participar da cerimônia. Segundo a moradora de Vila Isabel Ieda Duque Accioli, dom Eugenio fará muita falta à Igreja. “Ele era um cardeal muito participante. Deu a vida dele pela Igreja. Era muito carismático. Vai fazer falta. Era uma pessoa fechada, mas de muito bom coração”, afirmou a fiel. Já Maria de Fátima Moreira Santo, que vai todos os dias à igreja, nesta terça resolveu ir assistir à missa na Catedral para prestar uma última homenagem ao cardeal.
De acordo com o monsenhor Aroldo Ribeiro. após a Missa Exéquia que será celebrada por dom Orani, o corpo de dom Eugênio ficará exposto para que os fiéis possam se despedir do arcebispo emérito do Rio.
Depois disso, o corpo será levado para a capela, onde será feita uma vigília durante toda a noite. "Às 6h, voltam a ser celebradas missas a cada duas horas, até o momento do enterro, na cripta, no subsolo da catedral. Ele será enterrado logo após a missa de corpo presente", explicou monsenhor Aroldo.
Segundo o pároco, dom Eugênio, sempre à frente da igreja, foi um homem sempre presente como líder nas causas sociais e também nas dimensões políticas.
"Ele tinha um senso de misericórdia e entendia muito bem o que se passa com o homem. Ao mesmo tempo sempre firme em suas ações e sensível e discreto. Um homem de Deus e da igreja, que agia muito mais quando estava em silencia. Não era um falastrão", relembrou o pároco, que foi ordenado por D. Eugênio há 25 anos.
Corpo de dom Eugenio chega à Catedral do Rio (Foto: Rodrigo Vianna/G1)
Pomba, que simboliza a paz, pousa sobre caixão (Foto: Reprodução/TV Globo)
Fieis chegam à Catedral para assistir missa (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)