Americano deixa prisão 32 anos após testes de DNA o inocentarem

Ele é o preso libertado após exames a cumprir maior pena, diz advogada.

AP

Um americano passou mais de 30 anos atrás das grades até que um teste de DNA revelou que ele não era culpado do estupro e morte de uma menina de 3 anos. Andre Davis, de 50 anos, deixou a prisão, no estado de Illinois, na sexta-feira (6), horas após os promotores arquivarem as acusações contra ele.

Uma corte de apelações do estado ordenou em março um novo teste de DNA de Davis, após exames feitos no material encontrado na cena do crime da menina Brianna Stickle, em 1980, mostrarem que ele poderia não ser o assassino.


O homem foi libertado da prisão de segurança máxima em Tamms, no sudeste do estado, por volta das 7h30 da manhã. As acusações contra ele foram retiradas.

Judy Royal, do centro jurídico de condenações injustas da Northwestern University, de Chicago, que representa Davis, disse que ele é o condenado libertado após teste de DNA que passou mais tempo na prisão. Desde que iniciou suas atividades, o centro já libertou outros 42 encarcerados injustamente.

“O senhor Davis passou 32 anos na prisão por um estupro e assassinato que ele não cometeu. Tamms é um lugar difícil. Ele agora espera reconstruir sua vida, com ajuda da família”, disse Royal.